O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), rejeitou um pedido da resguardo do general Walter Braga Netto para acessar documentos relacionados ao processo no qual ele é investigado. Braga Netto, ex-ministro da Resguardo no governo de Jair Bolsonaro e candidato a vice-presidente na eleição de 2022, foi recluso por suspeita de participação em uma tentativa de golpe de Estado depois as eleições de 2022. A decisão de Moraes foi divulgada em janeiro de 2025.
A resguardo de Braga Netto argumentou que o aproximação aos documentos era necessário para prometer um recta de resguardo adequado, alegando que o ex-ministro não tinha histórico de indisciplina a ordens judiciais e que não representava riscos à ordem pública ou à investigação. No entanto, Moraes negou o pedido, afirmando que o “grande aproximação já está reservado” à resguardo do general recluso.
A investigação que levou à prisão de Braga Netto envolve acusações de obstrução de Justiça, com alegações de que ele teria tentado obter informações sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A Polícia Federalista (PF) apontou que Braga Netto teria um papel de liderança, organização e financiamento na trama golpista que supostamente visava impedir a posse do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Na operação que resultou na prisão de Braga Netto, a PF também realizou buscas contra o coronel da suplente Flávio Peregrino, principal facilitar de Braga Netto durante o governo Bolsonaro. A decisão de Moraes sobre o aproximação aos documentos foi um ponto crucial na estratégia de resguardo, que esperava utilizar essas informações para negar as acusações contra o general.
A repudiação do pedido pela resguardo de Braga Netto foi amplamente discutida em jornais e redes sociais, com várias publicações e posts em plataformas uma vez que o X destacando a decisão de Moraes e as implicações para o caso. A situação reflete um momento crítico no processo judicial, onde o aproximação a provas pode influenciar significativamente o desenvolvimento e o resultado das investigações e julgamentos futuros.