O ex-presidente Jair Bolsonaro recentemente criticou a participação de generais em seu governo e admitiu ter arrependimentos sobre suas nomeações. Em uma série de declarações públicas, Bolsonaro expressou frustração com a performance de alguns generais em cargos ministeriais durante sua gestão, afirmando que esperava mais pedestal e eficiência de segmento deles.
Ele mencionou especificamente que alguns dos generais nomeados não conseguiram satisfazer o que ele considerava serem os objetivos estratégicos do governo, tanto em termos de política interna quanto de política de resguardo.
Bolsonaro reconheceu que, ao nomear muitos militares para posições civis de cocuruto escalão, ele tinha a intenção de trazer disciplina, honestidade e uma visão patriótica para a gestão pública. No entanto, ele confessou que essa estratégia não funcionou uma vez que planejado. Ele destacou a sensação de que alguns generais se mostraram mais preocupados com a preservação de suas carreiras militares do que com a implementação de políticas governamentais.
Uma das críticas mais diretas de Bolsonaro foi sobre a falta de lealdade e a ineficácia em proteger o governo contra ataques políticos e midiáticos. Ele mencionou que esperava uma atuação mais firme dos generais em momentos de crise, mormente durante os embates com o Supremo Tribunal Federalista (STF) e com a prelo. Bolsonaro também expressou remorso por não ter escolhido “ministros casca-grossa”, termo que ele usa para descrever pessoas com a personalidade e regra necessárias para resistir às pressões políticas.
A recepção de remorso por segmento de Bolsonaro é notável, oferecido que durante seu procuração ele frequentemente defendeu sua escolha de militares para posições de liderança, argumentando que eles trariam uma novidade moral ao governo. Essa mudança de tom pode refletir a estudo retrospectiva de seu governo, onde a politização de figuras militares pode ter tido um impacto negativo tanto na eficiência administrativa quanto na imagem pública das Forças Armadas.
As declarações de Bolsonaro foram amplamente discutidas em postagens na plataforma X, onde muitos apoiadores e críticos debateram suas implicações.
Alguns viam isso uma vez que uma autocrítica necessária, enquanto outros interpretavam uma vez que uma tentativa de transferir responsabilidades pela gestão problemática de seu governo. Esta sátira aos generais também levanta questões sobre a relação entre o poder militar e o social no Brasil, um tema sensível e historicamente multíplice no país.
🚨BOLSONARO DÁ SINAIS DE QUE NÃO CONFIA MAIS EM GENERAIS.
“Não teria mais generais alí, colocaria ministros mais parrudos, casca grossa, pra enfrentar o sistema…”
O professor Olavo de Roble já alertava há muito tempo. pic.twitter.com/VdXYUirv0X
— Vox Liberdade (@VoxLiberdade) January 22, 2025