Gravação criticando a fiscalização sobre transferências supra de R$ 5.000 foi publicada pelo deputado na 3ª feira (14.jan)
O vídeo do deputado federalista Nikolas Ferreira (PL-MG) criticando a fiscalização do Pix atingiu a marca de 300 milhões de visualizações no Instagram às 14h horas nesta 5ª feira (16.jan.2025). Às 4h10, o vídeo já contava com 275 milhões de views.
Na gravação que foi publicada na última 3ª feira (14.jan), o deputado afirma que o governo quer monitorar trabalhadores informais uma vez que se fossem “grandes sonegadores”. O número de visualizações do vídeo é maior que a população brasileira, que possui 212,6 milhões de habitantes, de entendimento com o último Recenseamento demográfico.
“O vilão do Brasil é quem ganha R$ 5.000 e não declara para poder sobreviver. Vocês querem mesmo que o brasílio engula isso?”, disse.
O deputado argumenta que a medida faria com que os brasileiros deixassem de usar Pix, cartões de crédito e de debito para desviar da fiscalização da Receita Federalista.
Assista ao vídeo (4min29s):
De entendimento com o Fisco, o monitoramento de transações financeiras supra de R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para jurídicas seria para evitar a sonegação de impostos. A mudança não incidira em um novo imposto sobre as movimentações.
GOVERNO VOLTA ATRÁS
Na 4ª feira (15.jan) o governo voltou detrás e decidiu derrubar a instrução normativa que aumentava a fiscalização sobre transferências supra de R$ 5.000 do Pix de pessoas físicas, conforme anunciado pelo secretário da Receita Federalista, Robinson Barreirinhas.
Barreirinhas disse que “pessoas inescrupulosas distorceram o ato normativo da Receita Federalista, prejudicando muita gente no Brasil, causando pânico, principalmente na população mais humilde”.
Nikolas comemorou a decisão, associando a medida à repercussão da sua publicação. O deputado disse que “o Brasil, por enquanto, parou o Lula”.
“Passando para avisar que você, trabalhador brasílio, pode voltar a usar o Pix sem a lupa do governo. O PT tentou monitorar o seu verba, principalmente do mais pobre, mas o povo se uniu na rede social e derrubamos a decisão. Somente com fundo preto e nenhum verba público, lutamos contra todos os ataques de uma prelo comprada e um governo que gasta milhões do seu verba com marketing”, declarou.