Um detento, que não voltou para calabouço depois saída temporária foi identificado porquê facínora de procurador em São Paulo. Segundo a Polícia Social, o varão que matou o procurador Josenildo Belarmino, na última terça-feira (14), tem 25 anos de idade.
A identidade do suspeito ainda não foi revelada para não atrapalhar as investigações. Ele foi visto encapotado de entregador de aplicativo durante os disparos. Morto a tiros, o procurador Josenildo Belarmino de Moura Júnior, de 32 anos, estava na função havia somente dois meses e tinha sido nomeado para a corporação há menos de oito meses. Moura Júnior tinha se formado em novembro na Ateneu de Polícia (Acadepol), depois passar pelo curso necessário para exercitar o missão de procurador.
O policial foi assassinado enquanto passava pela rua Amaro Guerra, na Granja Santo Antônio, Zona Sul da capital paulista. Em um vídeo de câmeras de segurança do lugar, o jovem procurador, que estava de folga, foi visto sendo abordado por um criminoso em uma moto.
Na sequência, o bandido desceu do veículo, apontou a arma para Moura Júnior, revistou o procurador e viu que ele estava armado. Por termo, o criminoso atirou contra o policial, que caiu ao lado de um carruagem, enquanto o atirador fugiu de moto.
O procurador chegou a receber massagem cardíaca e foi levado ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu.
A morte do policial causou grande repercussão e foi comentada até mesmo pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que prometeu que o violação não ficará impune.
Proveniente de Chã Grande, em Pernambuco, Josenildo tinha sido nomeado para a Polícia Social de São Paulo em maio do ano pretérito e concluiu o curso de formação de procurador em novembro.
Apesar de já fazer secção dos quadros da polícia paulista, ele também estava na lista de aprovados da Polícia Social de seu estado natal, para onde, segundo conhecidos, se preparava para voltar. As informações são do Balanço Universal.