O Banco Vernáculo de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai destinar, por meio da subscrição de debêntures, R$ 3,8 bilhões para a Portocem Geração de Força erigir uma usina termoelétrica movida a gás proveniente, a UTE Portocem I, em Barcarena, no Pará. A obra está incluída no Novo PAC e terá uma risca de transmissão de 3,8 km, que será conectada ao Sistema Interligado Vernáculo (SIN). O início da operação mercantil está previsto para agosto de 2026.
O valor totalidade do projeto é de R$ 5,4 bilhões e consiste na construção e operação da UTE Portocem I, com potência totalidade de 1,571 gigawatts (GW), com quatro turbogeradores de 392,97 megawatts (MW). De negócio com o banco, a manancial de pujança primária será o gás proveniente proveniente do Terminal de Importação e Regaseificação de Gás Originário Liquefeito (GNL), com capacidade de 15 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), da Centrais Elétricas Barcarena (Celba), que já está em operação.
O BNDES coordenou uma emissão de R$ 4,5 bilhões em debêntures simples para o projeto, subscrevendo R$ 3,8 bilhões, recursos que serão destinados para obras civis, obtenção de máquinas, montagens, instalações e equipamentos.
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O BNDES lembra que as termelétricas a gás proveniente têm capacidade de serem acionadas rapidamente quando necessárias, sendo essenciais durante períodos de escassez hídrica e para o atendimento aos picos de consumo, uma vez que à noite ou durante dias quentes, quando a demanda por refrigeração de ambientes é elevada. Com isso, informou o banco, a Portocem atuará uma vez que backup do SIN, com pujança despachada somente em momentos de pico de demanda de potência e/ou em substituição de usinas indisponíveis.
– O gás proveniente vem ganhando prestígio crescente na matriz elétrica brasileira, por tratar-se de um combustível menos poluente, devido à baixa concentração de contaminantes em sua constituição. Em conferência ao carvão ou óleo, emite significativamente menos gases de efeito estufa. Isso faz com que projetos uma vez que Portocem sejam uma opção mais sustentável, mantendo a Matriz Energética Brasileira mais limpa – disse em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Ainda de negócio com o banco, a construção da usina no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, tem vantagens uma vez que o grande entrada hidroviário pela Baía de Marajó para o receber navios com GNL; a proximidade à grande demanda de pujança da região metropolitana de Belém e da Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo fora da China; e a oferta de gás proveniente para os empreendimentos da região, que atualmente utilizam diesel ou óleo combustível uma vez que manancial primária de geração de calor em seus processos produtivos
Para o ministro da Vivenda Social, Rui Costa, com o Novo PAC o governo está avançando na oferta de pujança com matrizes menos poluentes em locais estratégicos uma vez que Barcarena. “Somente no subeixo Geração de Força, dezenas de bilhões de reais serão investidos, dentre recursos privados e estatais, que irão prometer maior segurança energética e evitar riscos de interrupções no fornecimento”, afirmou Costa.
Já a diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do banco, Luciana Costa, acrescentou que o gás proveniente, considerado um combustível de transição, “tem um desempenho superior aos demais combustíveis fósseis e oferece segurança e segurança ao sistema elétrico em um contexto em que se ampliam projetos de geração elétrica a partir de fontes renováveis intermitentes”.
A Portocem Geração de Força é uma sociedade de propósito específico, constituída para implantar e operar a UTE Portocem I Venceu o 1º Leilão de Suplente de Capacidade, em 2021, organizado pelo Ministério de Minas e Força (MME), Dependência Vernáculo de Força Elétrica (Aneel) e Câmara de Comercialização de Força Elétrica (CCEE).
*AE
Créditos (Imagem de toga): Foto: Ricardo Stuckert/PR