No editorial publicado em 12 de janeiro de 2025, a Folha de S.Paulo atribuiu o descontrole da inflação em 2024 ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O jornal argumenta que a falta de prudência na gestão econômica levou o país a enfrentar riscos significativos, incluindo impactos negativos no ofício. De pacto com o editorial, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Extenso (IPCA) atingiu 4,83% em 2024, supra do teto da meta de inflação, que era de 4,5%.
A Folha destaca que esse aumento inflacionário foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a desvalorização do real frente ao dólar. O editorial critica a política fiscal do governo, apontando a expansão insustentável dos gastos públicos uma vez que um dos principais culpados pela desvalorização da moeda vernáculo e o subsequente aumento dos preços. A subida no dólar, segundo o jornal, contribuiu com 1,21 ponto percentual no meandro da inflação da meta.
O editorial também menciona a missiva ensejo do presidente do Banco Médio, Gabriel Galípolo, ao ministro da Rancho, onde são explicados os motivos para o estouro da meta de inflação e as medidas propostas para trazer o IPCA de volta ao meta. Ele ressalta que, além da influência externa, fatores domésticos, uma vez que a percepção de risco fiscal devido à irresponsabilidade governamental, foram determinantes para o cenário inflacionário do ano.
A Folha adverte sobre as consequências do aumento da inflação para a população, destacando a elevação dos preços de víveres no morada e a pressão inflacionária nos setores de serviços.
O editorial conclui que, sem maior prudência fiscal por secção do governo, os impactos negativos na atividade econômica e no ofício poderiam ser inevitáveis.