O trágico acidente airado ocorrido em Ubatuba, litoral de São Paulo, gerou grande comoção no país, principalmente posteriormente a divulgação de um vídeo que mostra os momentos finais da queda da avião. O avião de pequeno porte, que estava tentando pousar no aeroporto lugar, ultrapassou a pista, atravessou uma avenida e caiu na Praia do Cruzeiro, explodindo em chamas. A bordo estavam cinco pessoas: o piloto, que não sobreviveu, e quatro passageiros – pai, mãe e dois filhos – que conseguiram evadir com vida.
As imagens capturadas mostram o avião iniciando o pouso antes de colidir com o mar, em meio a uma intensa nuvem de fumaça e queima. Especialistas apontaram que a operação na pista do aeroporto de Ubatuba, que não possui torre de controle de tráfico airado, já é considerada de risco, principalmente sob condições adversas. Segundo Miguel Angelo Rodeguero, profissional em aviação, a falta de controle concentrado não significa que os pousos não possam ser realizados com segurança, mas que há uma margem maior para erro quando as condições não são ideais.
No momento do acidente, as condições climáticas complicaram ainda mais a situação. A chuva intensa deixou a pista muito molhada, o que aumentou o risco durante o pouso. O profissional explicou que a chuva na pista aumenta a intervalo necessária para a frenagem, um fator de risco considerável para qualquer avião. A falta de controle em pistas não regulamentadas e a pouquidade de uma infraestrutura adequada, porquê uma torre de controle, podem ter contribuído para a tragédia.
O Cenipa (Núcleo de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já iniciou uma investigação para apurar as causas do acidente, enquanto os sobreviventes permanecem internados em um hospital de São Paulo, sem previsão de subida.
O incidente destaca a influência de infraestrutura e treinamento adequados em aeroportos locais e pequenas pistas de pouso, principalmente em regiões onde as condições climáticas podem mudar rapidamente, porquê em Ubatuba. O caso serve de alerta sobre os riscos associados ao transporte airado em locais com falta de controle rigoroso e a premência de melhorias na segurança aérea.
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