O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, concedeu uma entrevista à Jovem Pan News para discutir o assassínio de três líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno) em um assentamento em Tremembé, interno de São Paulo. Durante a entrevista, o ministro destacou que, apesar de o transgressão ser de conhecimento estadual, o presidente Lula solicitou que a Polícia Federalista acompanhe as investigações em colaboração com a polícia estadual.
Teixeira enfatizou a prestígio de identificar e prender os responsáveis, garantindo que os assentamentos possam operar em segurança. “É fundamental que se esclareçam as autorias e os autores sejam definitivamente presos e possam ir a julgamento”, disse o ministro. O ataque ocorreu em um assentamento que havia sido recentemente regularizado pelo Incra (Instituto Vernáculo de Colonização e Reforma Agrária). O ministro mencionou que a violência pode estar ligada a interesses do transgressão organizado na região, que teria reagido à supervisão e regularização dos lotes.
“O Incra fez uma supervisão, diagnosticou que tinha um lote vazio e destinou a uma das famílias que estavam no seu cadastro. O transgressão, de olhos gordos nesse lote, foi lá e atirou nas lideranças do assentamento do MST. Assim, tirou a vida de três liderança. Uma delas eu conhecia, tenho até foto com ele”, declarou Teixeira. “A supervisão [do Incra] garantiu a posse de todos os lotes. Em razão dessas conquista, houve uma reação do transgressão organizado.”
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Além de abordar os ataques, Teixeira discutiu a relação do governo com o MST e os planos para a reforma agrária em 2025. Depois anos de paralisação, o governo Lula reativou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e, segundo o ministro, está promovendo novos concursos e programas para fortalecer o Incra. Ele destacou que, a partir de janeiro, haverá um possante impulso na geração de novos assentamentos, com terras já adquiridas e programas prontos para serem lançados, dependendo unicamente da recuperação do presidente Lula para viagens.
Por termo, o ministro ressaltou a prestígio de uma reforma agrária eficiente para o desenvolvimento do país e a redução das desigualdades no campo. Ele afirmou que o governo está hipotecado em produzir condições para que os assentados possam viver e trabalhar com honra, contribuindo para a produção agrícola e o desenvolvimento econômico do Brasil. Teixeira concluiu a entrevista reafirmando o compromisso do governo em promover a sossego e a justiça social no campo.
Nascente/Créditos: Jovem Pan
Créditos (Imagem de revestimento): Reprodução