O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo nesta sexta-feira (12) em suas redes sociais, rebatendo uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes. O despacho do magistrado exige que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresente um documento solene comprovando o invitação recebido para a posse de Donald Trump nos Estados Unidos.
A Polêmica do Passaporte
A decisão do ministro está relacionada à solicitação de Jair Bolsonaro para reaver seu passaporte, que foi apreendido no contexto de uma das diversas investigações conduzidas pela Polícia Federalista. As investigações envolvem acusações de participação em supostas tentativas de golpe de Estado.
Bolsonaro argumentou que precisa do passaporte para viajar aos Estados Unidos e atender ao invitação do ex-presidente Donald Trump. No entanto, o STF exige que o invitação seja formalmente comprovado.
“Suposto golpe só com senhoras”
O rebento do ex-presidente expressou insatisfação devido ao vestuário de que a mídia foi informada antes dos advogados de seu pai sobre a decisão de Moraes. Ele também reprovou a inquietação do passaporte de Bolsonaro por culpa de um “suposto golpe sem armas, sem tiro, sem zero, só com senhoras”.
“O presidente Bolsonaro retornou dos Estados Unidos [em 2023], foi à Argentina, na posse do [Javier] Milei, retornou e não deu nenhum sinal de que estaria disposto a trespassar do país, muito pelo contrário”, seguiu o deputado.
Ao responder a reclamação de Moraes de que o pedido de Bolsonaro para liberar o passaporte foi feito sem a apresentação dos documentos necessários, Eduardo disse:
“Quais são os documentos necessários? Será que é necessário vir num envelope próprio, no papel de cartolina, qualquer pormenor suntuoso? Ou assinado de próprio punho do presidente eleito Donald Trump? Um vídeo?”
E-mail
“Esse e-mail daqui foi o que chegou para todo mundo, todos que foram convidados por Donald Trump receberam levante meio cá, vindo deste remetente, que é o pessoal do gabinete do Donald Trump”, seguiu o deputado.
“Eu não estou cá fazendo gracinha, e todo mundo sabe que eu estou muito nesta intermediação com a família Trump, com o gabinete de transição dele, e eu esperava muito por esse invitação. Se eu fosse falsificar alguma coisa, eu teria feito lá detrás, não agora. Inclusive, não falta tanto tempo assim pra posse. Hoje é dia 11 de janeiro. Temos nove dias até o dia 20, que é o dia da posse”, reclamou.
“Mesmo efeito que se tivesse recusado”
Eduardo também criticou o pedido de Moraes para uma sintoma da Procuradoria-Universal da República. Ele classificou isso porquê “uma burocracia desnecessária” e interpretou porquê uma tentativa de atrasar a reembolso do passaporte.
“Isso cá vai ter o mesmo efeito de que se o Alexandre de Moraes tivesse recusado explicitamente a ida de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos”, disse, chamando o Brasil de “ditadura” e dizendo que “Trump despachou pessoalmente esse invitação a Jair Bolsonaro”.
“Não foi um assessor que descolou o invitação para Jair Bolsonaro, um ingresso para entrar ali no meio daquele seleto grupo. Foi o Trump que analisou e decidiu: chamem o Jair Bolsonaro”, disse o deputado, completando que a ex-primeira-dama Michelle também foi convidada e que eles devem participar de um jantar posteriormente a posse.
Resguardo
De harmonia com Fábio Wajngarten, representante lítico de Bolsonaro, “a resguardo do Presidente Bolsonaro fornecerá e cumprirá as exigências do Ministro Alexandre juntando aos autos toda a competente documentação”.
“Toda a construção das relações exteriores é valor inteiro do Deputado Eduardo Bolsonaro. Posso prometer que o Presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a cerimônia mais seleta, com os mais próximos do Presidente Donald Trump”, comentou em seu perfil no X Wajngarten, que foi gerente da Secom de Bolsonaro.