A delegada Sabrina Deffente, responsável pelas apurações do caso do bolo envenenado com arsênio no Rio Grande do Sul, afirmou ter fé de que a suspeita, Deise Moura dos Anjos, é uma assassina em série. De concordância com ela, Deise teria praticado intoxicação a outras pessoas próximas a família, não tendo sido invenção “durante muito tempo”.
– Há fortes indícios de que ela tenha provocado outros envenenamentos de pessoas próximas à família. Não temos incerteza de que era uma pessoa que praticava homicídios em série. Ela não foi invenção durante muito tempo e apagava as provas que pudessem levar até ela – declarou em coletiva de prensa nesta sexta-feira (10).
Sabrina afirma que, posteriormente o homicídio do sogro, em setembro, Deise tentou “de todas as formas, realizar a cremação do corpo”. O sucumbido, mas, foi sepultado em setembro e posteriormente exumado para exames que constataram a presença de arsênio no organização da vítima. A substância é a mesma que foi utilizada no bolo envenenado que matou outros três familiares em uma confraternização de Natal em dezembro do ano pretérito.
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– A senhora Deise é tão dissimulada que, mesmo não tendo uma relação boa com a família do marido, logo posteriormente comprar o arsênio, ela dizia que estava com saudade da sogra, que queria ver ela, queria permanecer com ela, quando ela iria romper – relatou a delegada.
Entre as vítimas de Deise, estão as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos; Maida Berenice Flores da Silva, de 59; a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47; e o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos.
De concordância com as autoridades, algumas das motivação das mortes teriam base em uma desavença familiar de mais de 20 anos com sua sogra, Zeli dos Anjos, e a prima de seu marido, Tatiana Denize Silva dos Santos. Ambos as razões são consideradas fúteis, o que faz a polícia considerar que Deise “nitidamente é uma pessoa doente.”
A desavença com Zeli teria ocorrido posteriormente a sogra sacar R$ 600 da conta de Deise e ter devolvido no dia seguinte, em incidente ocorrido há 20 anos. Com Tatiana, a pendência teria ocorrido porque a parente decidiu casar-se na mesma igreja em que Deise queria realizar o seu tálamo.
O subchefe da Polícia Social gaúcha, o representante Heraldo Guerreiro disse que Deise “provavelmente não sairá da enxovia nesta vida”.
Nascente/Créditos: Pleno News