Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou ter impedido um assalto na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, no dia 5 de janeiro de 2025. Segundo o próprio Carlos, ele frustrou a ação de “menores” entre os postos 4 e 5 da praia. Em uma postagem no X, ele declarou ter bloqueado outras “malfeitorias” antes, ressaltando que a polícia realiza suas ações, mas que os menores sabem que podem tudo e são liberados rapidamente pela legislação vigente.
A argumento de Carlos Bolsonaro foi acompanhada de críticas à impunidade no Brasil, mormente em relação à legislação que protege menores de idade. Ele mencionou o Item 228 da Constituição Federalista, que estabelece a inimputabilidade penal para menores de 18 anos, uma vez que um agravante para o aumento da criminalidade juvenil. O vereador também aproveitou para criticar a retirada de seu porte de arma pela Polícia Federalista durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que isso o deixou mais vulnerável em situações de risco.
A notícia de que Carlos Bolsonaro teria impedido um assalto foi amplamente disseminada nas redes sociais, com postagens tanto apoiando sua ação quanto questionando a verdade de suas afirmações. Alguns apoiadores elogiaram o vereador por sua coragem e pela resguardo de uma postura mais dura contra a criminalidade juvenil, enquanto críticos apontaram para a urgência de verificação dos fatos e questionaram a conveniência política de tal relato.
A prelo lugar, uma vez que o jornal O Mundo e o site de notícias Poder360, cobriram o incidente, destacando a sátira de Carlos Bolsonaro à política de segurança pública e à legislação sobre menores.
No entanto, até o momento, não há registros policiais oficiais confirmando o suposto assalto ou a mediação de Carlos Bolsonaro, o que tem levantado dúvidas sobre a autenticidade do relato.
A discussão sobre o incidente reflete a polarização política no Brasil, onde atos de figuras públicas são frequentemente vistos através de lentes ideológicas. Outrossim, o caso reacende debates sobre a segurança pública, a legislação penal para menores e a política de porte de armas no país.