O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou neste domingo (5 de janeiro de 2025) que, se ainda estivesse no função, receberia um soldado israelense no Palácio do Planalto “com as devidas honras”. Essa asserção surge em meio a uma investigação autorizada pela Justiça brasileira sobre um militar, que é réu de supostos crimes de guerra na Tira de Gaza.
Bolsonaro criticou a investigação e afirmou que o ataque a Israel, que considera um “país irmão”, demonstra que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, não tomou medidas para emendar essa “injustiça” e sempre esteve desempenado a “ditadores e terroristas “.
O soldado israelense está sendo investigado por sua suposta participação na demolição de um quarteirão residencial em Gaza, em um ato que ocorreu em fóruns de combate e que resultou na devastação de casas que abrigavam palestinos deslocados.
– Caso fosse Presidente da República esse Soldado do Povo de Deus, ora perseguido, teria sido recebido por mim no Planalto com as devidas honras.
– Esse ataque a Israel, país irmão, muito demonstra que Lula da Silva, que zero fez para sanar essa injustiça, sempre esteve ao lado… pic.twitter.com/mB4K6DS9gl
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 5, 2025