O Banco Mediano da Argentina (BCRA) anunciou um congraçamento com cinco bancos internacionais para uma operação financeira que envolve a recompra de títulos no valor de US$ 1 bilhão, com um prazo de dois anos.
No primeiro leilão da operação, a demanda foi quase três vezes maior que o valor ofertado e atingiu US$ 2,85 bilhões. Diante do possante interesse e da melhora nas reservas internacionais do país, o BCRA decidiu manter o limite inicialmente previsto.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
O interesse de grandes bancos internacionais no processo é visto uma vez que um passo positivo para a reabertura da Argentina ao mercado global de crédito. Ou por outra, o país tem apresentado sinais de melhora na economia, refletidos na redução do risco-país.
Para a transação, o BCRA pagará uma taxa de juros anual de 8,8%, baseada em índices do mercado financeiro internacional. A operação permite ao Banco Mediano gerir melhor seus recursos em dólares, reduzir custos e prometer mais firmeza no câmbio.
Com a novidade instrumento, o BCRA ganha flexibilidade para lastrar a oferta e a demanda por moeda estrangeira, o que ajuda a sofrear oscilações no mercado e contribui para a previsibilidade da economia.
Leia mais:
A estratégia do Banco Mediano prateado ajuda a regularizar pagamentos do negócio exterior, o que evita interrupções na produção e impactos negativos nos preços. Ou por outra, ao contrário de crises anteriores, o fortalecimento das reservas permite que o país cumpra suas obrigações financeiras, tanto do setor público quanto privado.
“O BCRA continua trabalhando para ampliar as opções que fortaleçam seu balanço”, diz o Banco Mediano prateado, em nota. “Ao mesmo tempo em que procura restaurar e preservar as condições externas e internas de estabilidade macroeconômico.”
Banco Mediano da Argentina procura reduzir ainda mais a inflação em 2025
Durante 2025, o BCRA manterá o foco no combate à inflação e na firmeza econômica. A instituição aposta na redução da quantidade de pesos em circulação e no controle da emissão de numerário pelo governo para sofrear a subida de preços.
Ou por outra, pretende flexibilizar as regras para que transações comerciais possam ser feitas em qualquer moeda escolhida pelas partes, através do incentivo à concorrência entre moedas. As informações foram publicadas pelo órgão no termo de 2024, em seu planejamento anual.
No câmbio, à medida que a inflação tombar, o governo poderá diminuir o ritmo da desvalorização do peso e, eventualmente, adotar um sistema mais maleável para o dólar. Com uma economia mais equilibrada e o superávit fiscal consolidado, a Argentina espera reduzir o risco-país e voltar a ter chegada ao mercado internacional de crédito para refinanciar suas dívidas.
O BCRA também planeja substanciar suas reservas internacionais e expelir os atuais controles cambiais e de capitais. A longo prazo, a teoria é unificar o mercado de câmbio e permitir que o peso e o dólar coexistam sem restrições. Para açodar o processo, o governo pode buscar um novo congraçamento com o Fundo Monetário Internacional ou com investidores privados.
Outra meta para 2025 será o propagação do crédito ao setor privado. Com a inflação em desaceleração e a economia em propagação, espera-se um aumento no volume de empréstimos para empresas e consumidores. O Banco Mediano da Argentina seguirá hipotecado em adequar suas regras para prometer a firmeza financeira e harmonizar o sistema bancário prateado aos padrões internacionais.
Leia também: “Que inveja de um país que tem um presidente!”, cláusula de Rodrigo Constantino publicado na Edição 244 da Revista Oeste