A Polícia Federalista (PF) está investigando a verosímil participação de integrantes do setor do agronegócio no financiamento de um suposto projecto golpista que visava trucidar e sequestrar autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
As investigações ganharam destaque depois a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que recursos financeiros para essas ações foram obtidos junto ao “pessoal do agronegócio”.
Em resposta, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou-se contra a generalização do setor, considerando “inadmissível” que todo o agronegócio seja associado a atividades ilegais devido às ações de indivíduos isolados.
A PF continua rastreando transações financeiras em espécie em Goiânia e Brasília para identificar os financiadores do suposto projecto golpista, aprofundando as investigações para esclarecer a extensão do envolvimento de membros do agronegócio nessas atividades.