Por preceito do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), o Banco Itaú bloqueou, na última sexta-feira, 6, as contas bancárias e os cartões — tanto de crédito quanto de débito — vinculados à deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP).
Dois dias antes, Moraes havia oferecido 24 horas para que as instituições financeiras informassem sobre qualquer movimentação ou bloqueio de recursos da parlamentar, que deixou o Brasil recentemente.
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Segundo transmitido enviado pelo Itaú ao STF, havia pouco mais de R$ 2 milénio em uma conta-corrente no nome de Zambelli e R$ 5 em uma conta-poupança. Embora os dados fossem sigilosos, ficaram visíveis no site do Supremo por murado de dez minutos, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo.
Os valores encontrados contrastam com os R$ 285 milénio que, segundo a própria deputada, foram arrecadados por meio de uma “vaquinha” via Pix — iniciativa que Zambelli divulgou nas redes sociais com o objetivo de levantar recursos para o pagamento de multas judiciais.
Na semana anterior, o nome da deputada licenciada foi incluído na lista de procurados da Interpol. Outrossim, perfis em redes sociais mantidos por Zambelli e por familiares foram suspensos.
Com a licença do procuração, Zambelli deixou de receber salário da Câmara dos Deputados. O suplente, Coronel Tadeu (PL-SP), assumiu a vaga.
O processo contra Zambelli
Zambelli é ré em uma ação penal no STF, acusada de perseguir um varão armada com uma revólver, na véspera do segundo vez das eleições de 2022. Ela responde por porte proibido de arma e constrangimento proibido com uso de arma de queimada.
Ao justificar sua saída do Brasil, afirmou ser branco de perseguição judicial motivada por razões políticas.
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