Sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as empresas estatais da União e dos estados cravaram um rombo de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, conforme apontam os dados do relatório de estatísticas fiscais do Banco Mediano (BC).
É o maior déficit registrado na série histórica que teve início em 2002.
O resultado mostra que as estatais federais e estaduais contribuíram com déficits de R$ 3,3 bilhões e R$ 3,8 bilhões, respectivamente. Um déficit ocorre quando os gastos das empresas superam suas receitas. Importante mencionar que esses números não incluem as contas de empresas uma vez que Petrobras e instituições financeiras, uma vez que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federalista.
As estatais federais, controladas pelo governo, estão divididas entre aquelas que dependem do Tesouro Vernáculo, que se integram ao Orçamento, e outras que não possuem essa sujeição, uma vez que os Correios.
No início de outubro, a equipe econômica apresentou um projeto ao Congresso com novas regras orçamentárias para as empresas estatais, visando reduzir a sujeição do Tesouro. Atualmente, 17 estatais recebem aportes do Tesouro e seus gastos estão sujeitos às normas do busto fiscal.
A lista inclui empresas de variados setores, uma vez que a Embrapa, que realiza pesquisas agropecuárias, a Codevasf, responsável por obras públicas no interno do país, e a Conab, que gerencia estoques de produtos agrícolas.
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