Justiça concede liberdade a empresário recluso com R$ 500 milénio suspeito de compra de votos
Na terça-feira (10), a Justiça concedeu liberdade ao empresário Renildo Lima, marido da deputada federalista Helena da Asatur (MDB), que havia sido recluso pela Polícia Federalista com R$ 500 milénio, sendo secção desse valor escondido na cueca. A suspeita é que a quantia seria utilizada para compra de votos.
Renildo foi impedido junto com outras cinco pessoas, incluindo uma advogada e dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), todos liberados durante a audiência de custódia. A prisão ocorreu em seguida uma denúncia sobre violação eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) havia solicitado a prisão preventiva de Renildo ou a imposição de uma fiança de R$ 60 milénio, mas o pedido não foi aceito pela Justiça.
No pedido de prisão preventiva, o MPE ressaltou a seriedade da situação devido ao superior valor em espécie, anotações e materiais de campanha de candidatos, além de mensagens trocadas com candidatos de outras cidades, configurando o violação eleitoral.
A audiência de custódia que resultou na liberação dos envolvidos ocorreu na 1ª Zona Eleitoral de Boa Vista.
Exclusivamente a advogada dos presos precisou remunerar fiança, embora o valor não tenha sido divulgado. Durante a prisão de Renildo, uma foto capturou o momento em que secção das notas saía pela frente da calça do empresário, na região da cintura.
Depois a prisão, a deputada Helena da Asatur se manifestou nas redes sociais criticando a ação da Polícia Federalista, alegando que considerar a movimentação de quantia próprio uma vez que compra de votos é uma “pura ignorância” e questionando se empresas deveriam ser fechadas durante o período eleitoral.
Renildo Lima é proprietário da Asatur, uma empresa de transporte intermunicipal, e da Voare, uma empresa de táxi desatento que mantém contrato com o Ministério da Saúde para voos à Terreno Indígena Yanomami.
As imagens do quantia encontrado com Renildo foram inicialmente divulgadas pelo portal “Política Macuxi” e tiveram a autenticidade confirmada pelo g1.
Os seis suspeitos foram detidos em flagrante logo em seguida o saque no banco e estavam em dois carros, de combinação com a Polícia Federalista. Policiais militares, que estavam de folga, faziam a segurança dos envolvidos e do quantia. A corregedoria da Polícia Militar de Roraima está acompanhando o caso.
A prisão foi resultado de uma denúncia recebida pelo Disque-Denúncia Eleitoral, disponível para informações sobre crimes eleitorais no pleito municipal de 2024 em Roraima.
Em menos de uma semana, a Polícia Federalista apreendeu mais de R$ 2 milhões relacionados a crimes eleitorais, incluindo o valor apreendido nesta segunda-feira.
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