O uso de “cortes” em redes sociais durante o período eleitoral pode ser interpretado uma vez que agravo de poder e resultar em inelegibilidade por até oito anos. Esse entendimento é compartilhado por uma fileira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de tratado com informações obtidas pela CNN.
Integrantes do TSE têm discutido o impacto da estratégia adotada por Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo em 2024, principalmente no que se refere à monetização.
A ministra substituta Vera Lúcia, durante uma palestra em São Paulo nesta semana, deu indícios da preocupação da Justiça Eleitoral com esse tipo de estratégia.
Em um evento da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), ela mencionou que as eleições municipais na capital paulista representam “atenções e desafios” para a Justiça Eleitoral.
Embora a ministra não tenha citado diretamente Pablo Marçal, tanto ela quanto outros ministros do TSE estão acompanhando essa questão de perto, nos bastidores, principalmente devido à falta de uma regulamentação sobre o tema.
Segmento da Namoro considera que o uso de uma “indústria de cortes” pode configurar agravo dos meios de informação, comprometendo a paridade de condições entre os candidatos.
Esse grupo do TSE avalia que, enquanto o impacto da lucidez sintético já levou à proibição dos “deepfakes”, a “indústria dos cortes” é uma novidade que ainda não foi plenamente abordada pela Namoro.
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