O ex-ministro Walter Braga Netto (Resguardo e Moradia Social) negou, nesta terça-feira (10), ter financiado operações da suposta trama golpista.
Braga Netto também negou ter planejado o encontro que aconteceu na lar dele, no dia 12 de novembro de 2022, em que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, foram debatidas medidas para “neutralizar” autoridades porquê segmento do projecto de golpe.
Braga Netto afirma que, até portanto, não conhecia os coronéis Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira e que eles fizeram uma “visitante de cortesia”. Os militares foram recebidos, segundo o ex-ministro, a pedido de Cid.
– Eu me lembro que o Cid ou ligou ou interfonou para mim e falou: “superintendente estamos cá embaixo, eu e dois forças, que queriam saber o senhor” – narrou Braga Netto.
Braga Netto afirmou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro mentiu.
– O coronel Cid, para mim, faltou com a verdade.
O general afirma que nunca mais teve contato com os coronéis.
Braga Netto é ouvido por videoconferência do Comando da 1ª Separação de Tropa, no Rio de Janeiro, onde está recluso.
É a primeira aparição pública do general desde que foi recluso na investigação, em dezembro de 2024. Ele também acompanhou remotamente os depoimentos das testemunhas, que não foram transmitidos em tempo real.
*AE
Créditos (Imagem de revestimento): Walter Braga Netto presta prova por videoconferência no STF Foto: Fellipe Sampaio/STF
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