Nesta terça-feira (27), o deputado federalista licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou suas redes sociais para criticar duramente o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes. Em sua publicação, Eduardo chamou Moraes de “tirano de borda de estrada”, posteriormente o ministro instaurar que a Polícia Federalista colhesse testemunho do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação que envolve um de seus filhos.
Criminação de perseguição familiar
Eduardo Bolsonaro afirmou que a atitude do ministro se assemelha a práticas comuns em regimes autoritários. De convenção com o deputado, quando não se consegue atingir diretamente o cândido político, o foco se volta para os familiares, porquê forma de intimidação e coerção. Ele listou países porquê Venezuela, Cuba, Coreia do Setentrião e China porquê exemplos de onde esse tipo de conduta é adotado e disse que o Brasil está seguindo pelo mesmo caminho.
“Outra propriedade muito generalidade em um regime de exceção é perseguir, ameaçar e prender os familiares dos dissidentes políticos que os denunciam propositadamente”, escreveu o parlamentar. “Não tendo porquê ameaçar ou prender os exilados, os regimes se voltam para os familiares que estão sob o talante dos tiranetes locais.”
Moraes ordena testemunho de Bolsonaro
A indignação de Eduardo surgiu posteriormente a decisão de Moraes que incluiu Jair Bolsonaro em um novo procedimento investigativo. A ação teria relação com a suposta atuação de um dos filhos do ex-presidente, o que levou o ministro a ordenar o testemunho do próprio Jair. Para Eduardo, esse movimento é injustificado e mostra um viés de perseguição.
Ele defende que o envolvimento do ex-presidente, mesmo licenciado da vida política, seria unicamente uma estratégia para manter Jair Bolsonaro e sua família sob manente cerco judicial. Segundo o deputado, trata-se de um uso indevido das instituições para fins políticos.
Comparações com ditaduras
A retórica usada por Eduardo Bolsonaro reforça a narrativa de que o Brasil estaria vivendo uma escalada autoritária, principalmente por meio das ações do Supremo Tribunal Federalista. Ao confrontar a atuação de Alexandre de Moraes a regimes porquê os de Nicolás Maduro na Venezuela ou Kim Jong-un na Coreia do Setentrião, Eduardo tenta alertar a opinião pública sobre o que considera ser um uso político da Justiça.
“Venezuela, Cuba, Coreia do Setentrião, China e, agora, o Brasil adotam o mesmo padrão criminoso de perseguição estatal contra a família de seus opositores”, escreveu. A sátira do deputado ecoa posições recorrentes da flanco conservadora, que vê em decisões do STF uma sufocação à liberdade de sentença, à democracia e à Constituição.
Oposição vê excesso de poder no STF
Não é a primeira vez que Eduardo Bolsonaro ou outros membros da oposição criticam duramente Alexandre de Moraes. Desde o início das investigações contra aliados do ex-presidente, o ministro tem sido réu por setores conservadores de agir com parcialidade, extrapolar suas atribuições e interferir no estabilidade entre os Poderes.
A presença manente do STF em pautas políticas sensíveis tem gerado questionamentos sobre os limites da atuação judicial. Para opositores, Moraes se tornou um símbolo de autoritarismo e desequilíbrio institucional, agindo mais porquê figura política do que porquê juiz recto.
Esfera pública dividida
As declarações de Eduardo Bolsonaro geraram reações nas redes sociais. Enquanto seus apoiadores reforçaram a sátira ao que consideram uma perseguição orquestrada pelo Judiciário, opositores acusaram o deputado de incitar desrespeito às instituições e promover desinformação.
Figuras públicas e políticos de diferentes espectros se manifestaram, com alguns defendendo a premência de investigações diante de suspeitas legítimas, e outros reiterando o alerta sobre a politização do Judiciário. O caso reflete uma polarização crescente na sociedade brasileira, onde instituições antes vistas porquê pilares da democracia passam a ser questionadas com frequência.
Histórico de embates entre Bolsonaro e Moraes
A tensão entre a família Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes não é recente. Desde os primeiros mandados de procura e consumição contra aliados do ex-presidente, passando por investigações sobre fake news, atos antidemocráticos e, mais recentemente, tentativas de golpe, Moraes tornou-se um dos principais alvos da direita conservadora.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro já afirmou que Moraes é “um inimigo da liberdade” e chegou a protocolar uma ação no exterior denunciando o que considera ser “abusos de poder” por segmento do magistrado. A escalada das disputas entre os dois lados tem provocado crises institucionais e inquebrantável ainda mais a repartição política no país.
Resguardo do ex-presidente
Jair Bolsonaro, por sua vez, tem rejeitado envolvimento em qualquer ilegalidade e afirma ser vítima de perseguição política. Seus advogados têm repetido que todas as suas ações porquê presidente foram realizadas dentro da legitimidade e que os processos contra ele e seus familiares têm porquê objetivo inibir sua atuação política futura.
A resguardo considera as investigações porquê tentativas de manchar a imagem do ex-presidente e inviabilizar um provável retorno às urnas em eleições futuras. O testemunho solicitado por Alexandre de Moraes ainda não tem data confirmada, mas promete gerar novos capítulos no embate entre o Judiciário e o bolsonarismo.
Liberdade de sentença em debate
O caso reacende o debate sobre os limites da liberdade de sentença, mormente quando envolve críticas a ministros do STF. Parlamentares aliados de Eduardo argumentam que suas declarações estão protegidas pela isenção parlamentar e pelo recta de livre revelação de pensamento.
Por outro lado, juristas alertam que a liberdade de sentença não pode ser usada porquê escudo para ataques sistemáticos às instituições. O STF, em diversas ocasiões, já sinalizou que irá coibir manifestações que incitem o ódio, a desinformação e atentem contra a democracia.
Clima político continua tenso
O incidente mostra que o envolvente político no Brasil segue altamente polarizado. As críticas de Eduardo Bolsonaro evidenciam que os conflitos entre Judiciário e setores da direita devem continuar a marcar o cenário pátrio. Com investigações em curso e a possibilidade de novas ações judiciais, o embate entre Alexandre de Moraes e a família Bolsonaro promete se intensificar nos próximos meses.
Enquanto isso, a população segue dividida, assistindo a uma disputa que coloca à prova os limites entre justiça, política e liberdade.
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