Secom, Moradia Social e Itamaraty lideraram comitiva composta por 11 ministros, 3 congressistas e 59 assessores
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou ao menos 130 pessoas durante a viagem para a Rússia e a China. Dentre os que integraram a comitiva do petista estão ministros de Estado, seus assessores, empresários e seguranças.
Os ministérios ou órgãos que mais levaram pessoas para a viagem internacional foram a Presidência da República (26) –majoritariamente composta pela Secom (Secretaria de Notícia) e pelo Gabinete de Segurança)–, a Moradia Social (20) e o Palácio do Itamaraty (12).
O Poder360 analisou nomes disponibilizados no DOU (Quotidiano Solene da União), no Quadro de Viagens –dirigido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos– e pelo Portal da Transparência. A lista completa e solene não foi divulgada pelo Palácio do Planalto, portanto, a quantidade de nomes pode ser maior.
Leia em detalhes a lista da comitiva que foi com Lula à Rússia e à China (para transfixar em outra aba, clique cá):
Em relação às diárias e gastos com passagens aéreas, os dados ainda são muito preliminares. Das 130 pessoas analisadas, somente 28 tiveram gastos com diárias divulgados sendo, na média, muro de R$ 8.500 por pessoa.
Secção da comitiva de Lula embarcou antes dos demais para organizar os preparativos da viagem presidencial. É o caso da primeira-dama, Janja da Silva, que viajou antes do marido a invitação do presidente russo, Vladimir Putin.
Outros que viajaram antes da comitiva principal foram os integrantes de equipes de técnica e esteio, principalmente o Escav (Escalão Avançado) e diplomatas do MRE (Relações Exteriores, que se antecipam para organizar os preparativos da visitante de Estado presidencial.
Balanço de acordos assinados
O governo federalista concluiu a viagem bilateral a Pequim com a assinatura de 36 acordos com a China. Os temas englobam parcerias em temas porquê robustez, sustentabilidade, agronegócio, finanças e tecnologia.
Segundo o presidente Lula, posteriormente o 4º Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), a visitante à Ásia teve um resultado “satisfatório” em relação ao número de avanços bilaterais e acordos de cooperação assinados.
Assista (59s):
Incidente com Janja
Apesar dos acordos assinados e dos avanços na relação entre Brasil e China, o incidente envolvendo uma fala da primeira-dama roubou os holofotes da viagem do governo federalista à Ásia.
Janja teria tomado a termo durante uma reunião privado de Lula e seus ministros com o presidente da China, Xi Jinping. Falou sobre os possíveis danos da rede social TikTok –controlada pela empresa chinesa ByteDance- e porquê supostamente beneficiava influenciadores de extrema-direita.
Em entrevista posteriormente o caso, Lula defendeu a mulher e se irritou ao questionar quem havia “vazado” a informação para a prensa, visto que somente seus ministros mais próximos estavam na reunião. O próprio petista teria pedido auxílio de Janja no matéria, segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Veículos de notícia afirmaram que a fala da primeira-dama teria gerado constrangimento e que quebrara o protocolo da reunião. Na última 2ª feira (19.mai), Janja afirmou que falou com o líder chinês pensando na proteção das crianças e adolescentes e que, apesar das críticas, “não calará” sua “voz” sempre que tiver uma oportunidade de tratar sobre o tema.
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