Na noite desta quarta-feira (22), em transmissão ao vivo pela CNN Brasil, os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ) se enfrentaram em um embate contundente sobre um tema que tem ganhado repercussão internacional: a possibilidade de sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).
A discussão ocorreu depois declarações do senador americano Marco Rubio, que sinalizou que Moraes poderia estar na mira de medidas punitivas por secção do governo dos EUA. Entre as possíveis sanções estão bloqueios financeiros, restrições diplomáticas e investigações sobre violações de liberdades civis.
Marco Rubio e o alerta de Washington
O alerta veio de Marco Rubio, senador republicano e vice-presidente do Comitê de Lucidez do Senado dos Estados Unidos. Em sua fala, Rubio expressou preocupação com os atos de Moraes que, segundo ele, ferem os princípios da liberdade de sentença e do devido processo lítico, pilares da democracia ocidental.
Rubio destacou que as ações do ministro do STF extrapolam os limites do plausível quando interferem no funcionamento de plataformas digitais com sede fora do Brasil, uma vez que o X (velho Twitter) e o Rumble. Segundo o senador, esses atos justificam uma estudo profunda por secção do Departamento de Estado americano sobre possíveis punições a autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos fundamentais.
Eduardo acusa Moraes de extrapolar a jurisdição brasileira
Durante o debate na CNN, Eduardo Bolsonaro, rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi enfático ao declarar que Alexandre de Moraes está “embriagado pelo poder”. O parlamentar acusou o ministro de ultrapassar os limites constitucionais ao tomar decisões judiciais que afetam empresas internacionais sediadas nos Estados Unidos.
“Ao mandar a remoção de conteúdos ou o bloqueio de contas em plataformas digitais que operam fora do Brasil, Moraes não somente interfere na liberdade de sentença, mas também invade a soberania de outras nações”, argumentou Eduardo.
Ele ainda destacou que o ministro tem agido uma vez que “um censor moderno”, alegando que decisões recentes têm sido tomadas sem o devido processo lítico e com base em critérios subjetivos, o que colocaria o Brasil sob os holofotes da comunidade internacional.
Chico Alencar defende Moraes e critica “politização internacional”
Do outro lado, Chico Alencar saiu em resguardo de Alexandre de Moraes. O parlamentar do PSOL criticou as declarações de Marco Rubio e rechaçou a possibilidade de sanções americanas contra um ministro da Suprema Galanteio brasileira.
“Não cabe aos Estados Unidos interferirem em decisões tomadas por uma mando judiciária brasileira. Isso seria uma fastio à nossa soberania e um precedente perigosíssimo para o mundo democrático”, afirmou.
Alencar também acusou Eduardo Bolsonaro de instrumentalizar pautas internacionais para cevar a polarização política no Brasil. Segundo ele, o uso do nome de Trump e de figuras da direita americana serve somente para manter acesa uma base de apoiadores, mesmo que isso comprometa a imagem institucional do país.
A controvérsia com plataformas digitais
O meio da controvérsia gira em torno de decisões judiciais proferidas por Moraes que impuseram restrições a redes sociais e canais de informação digitais. O ministro tem adotado uma postura rígida contra o que considera “disseminação de fake news”, principalmente em contextos eleitorais.
Entretanto, críticos argumentam que algumas de suas decisões ferem o princípio da liberdade de sentença. Um dos episódios mais emblemáticos foi o bloqueio de perfis e canais vinculados a opositores do governo, medida que foi interpretada por setores conservadores uma vez que exprobação.
Empresas uma vez que a Rumble e o X contestaram as ordens judiciais, alegando que suas sedes e estruturas legais estão fora do Brasil, o que tornaria essas decisões ilegítimas e passíveis de queixa em foros internacionais.
A diplomacia em alerta
Nos bastidores diplomáticos, a movimentação de Rubio e a repercussão das decisões de Moraes têm causado tensão. Fontes ligadas ao Itamaraty confirmam que o governo brasílico acompanha com cautela o desenrolar dos fatos.
Embora o Brasil adote uma política de não interferência em assuntos internos de outros países, a possibilidade de retaliações contra membros do STF é vista uma vez que um agravamento das tensões institucionais entre os Poderes e pode gerar impacto direto nas relações bilaterais entre Brasil e EUA.
Trump, Bolsonaro e a novidade direita global
Eduardo Bolsonaro também usou o momento para substanciar laços ideológicos com a lado conservadora americana. Citando Donald Trump, ele declarou que a “guerra contra a exprobação” é global e que figuras uma vez que Moraes representam uma ameaço à liberdade individual.
“Trump já sinalizou pedestal aos movimentos que lutam contra esses abusos. Estamos diante de um novo eixo de resguardo das liberdades: Brasil e Estados Unidos, juntos, contra o autoritarismo judicial”, declarou.
Desenlace: debate que transcende fronteiras
O embate entre Eduardo Bolsonaro e Chico Alencar não foi somente mais uma troca de farpas entre direita e esquerda. Ele reflete um novo cenário em que decisões internas do Judiciário brasílico passam a ser avaliadas à luz do recta internacional e das relações exteriores.
A possibilidade de sanções a um ministro do STF por secção dos EUA é inédita e abre espaço para discussões profundas sobre soberania, liberdade de sentença, exprobação e a atuação do Judiciário.
Independentemente do desfecho, o incidente mostra que a política brasileira está cada vez mais conectada aos movimentos globais e que figuras uma vez que Alexandre de Moraes, Eduardo Bolsonaro e até mesmo Donald Trump fazem secção de um jogo que extrapola fronteiras nacionais.
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