Empresa do Grupo Mundo e responsável por jornais uma vez que “Valor”, “Mundo” e “Extra” relata faturamento com publicidade aquém do esperado e “poderoso impacto no resultado financeiro”
A Editora Mundo, que publica jornais uma vez que Valor Econômico, O Mundo e Extra, relatou na 2ª feira (19.mai.2025) a seus gestores e editores que teve um resultado ruim no 1º trimestre deste ano. Não foram atingidas as metas de receita programadas. A empresa faz secção do Grupo Mundo, o maior conglomerado de mídia do Brasil.
“Fechamos o período de janeiro a março registrando queda na conferência com o orçamento, tanto na receita de publicidade quanto na de consumidor, causando um poderoso impacto no resultado financeiro, que termina também aquém do orçado”, diz o texto do enviado. O texto não fala em valores nem dá detalhes sobre o quanto exatamente as receitas ficaram aquém do orçado.
Na extensão de publicidade, relata a Editora Mundo, não foi provável “impulsionar a receita de projetos especiais [conteúdo patrocinado e eventos], que vinha obtendo propagação trimestre em seguida trimestre”. E complementa: “Sofremos também queda nas receitas de mídia do dedo [sites na internet] e permitido [publicação de balanços], reforçando o cenário reptante que enfrentamos”.
O enviado tem uma página (PDF – 276 kB). Quando fala da receita com o consumidor, a Editora Mundo se refere a “vendas avulsas e assinaturas” de suas publicações, a receita recorrente que todos os veículos buscam para ter uma receita recorrente e seguro na indústria de mídia. Nesse caso, “o propagação da carteira do dedo de assinantes ficou aquém do planejado e não compensou a queda, supra do previsto, da carteira impressa, resultando numa receita consolidada novamente aquém do orçado”.
A empresa diz que a contenção de despesas adotada recentemente “foi fundamental” e ajudou “a ressarcir secção do impacto oposto” da perda de receitas.
Entre os fatores que causaram a redução do faturamento, a Editora Mundo cita “uma poderoso pressão dos custos, que apresentam um aumento em relação ao ano pretérito [2024], pelo impacto da inflação, dos reajustes coletivos e da reoneração da folha de pagamento”.
A reoneração da folha de pagamento de salários é um problema para o Grupo Mundo uma vez que um todo, que é uma empresa de uso intenso de mão de obra. O conglomerado está entre os 10 que mais têm benefícios com a regra –que está sendo gradualmente desativada e que permitia a algumas empresas no Brasil a remunerar menos encargos para o INSS sobre o valor dos trabalhadores empregados.
“Diante dessa veras e dos objetivos de propagação que traçamos para o ano [2025], precisamos atuar ainda mais focados nas frentes de transformação do negócio. A evolução da receita de mídia e de assinaturas digitais é imprescindível, e é importante retomarmos o propagação em projetos especiais”, informa o enviado.
No final do texto, a Editora Mundo faz um apelo aos seus profissionais para que ajudem a superar o atual momento: “Sabendo que há desafios e oportunidades em todo o contexto que envolve o nosso negócio, contamos com o engajamento de todos na priorização de ações estratégicas e na procura contínua por produtividade. Juntos, conseguiremos virar esse início de ano difícil, que traz aprendizados e reflexões para mudanças”.
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