Nesta segunda-feira (19), um momento de possante tensão marcou os depoimentos no Supremo Tribunal Federalista (STF). O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Tropa Brasílico, protagonizou um embate direto com o ministro Alexandre de Moraes, durante sua oitiva porquê testemunha. Em uma audiência que prometia ser mais uma formalidade processual, a temperatura subiu quando o magistrado acusou o general de mentir, mas recebeu uma resposta firme e direta.
Delação de Prisão a Bolsonaro é Rebatida
Freire Gomes foi chamado a depor sobre os acontecimentos relacionados à minuta de mediação federalista — um documento que, segundo a narrativa da querela, poderia indicar uma tentativa de golpe. Um dos pontos mais sensíveis abordados por Moraes dizia saudação à suposta intenção do general de prender o logo presidente Jair Bolsonaro, no final de seu procuração.
Ao ser confrontado com essa versão, o general foi definitivo: “Nunca houve voz de prisão contra o presidente”. Ele ainda acrescentou que a mídia fez uma versão equivocada do incidente. Para Freire Gomes, a polêmica sobre a minuta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi superdimensionada, e ele sequer deu valor ao teor do documento.
Moraes Eleva o Tom e Faz Delação Direta
Diante da negativa do general, Moraes elevou o tom. Visivelmente irritado, o ministro insinuou que Freire Gomes estaria incorrendo em falso testemunho, e afirmou que ele estaria mentindo em pensamento ou teria mentido anteriormente à Polícia Federalista.
“Ou o senhor falseou a verdade na polícia, ou está falseando a verdade cá”, disse Moraes, olhando diretamente para o general. “Antes de responder, pense muito. A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF manifestar que não sabia.”
A frase de Moraes causou um silêncio tenso na sala. A tentativa de pressionar a testemunha parecia clara, mas Freire Gomes não recuou.
Resposta Firme: “Nunca Mentiria”
O ex-comandante do Tropa respondeu com crença, demonstrando segurança e firmeza diante da pressão. Sem enaltecer o tom, disse com transparência:
“Com 50 anos de Tropa, eu nunca mentiria.”
A enunciação foi uma clara resposta à querela velada de Moraes. O general mostrou que não aceitaria ser desrespeitado nem réu de faltar com a verdade, principalmente depois décadas de serviços prestados às Forças Armadas brasileiras. A reação impactou quem acompanhava a audiência, revelando a tensão entre setores do Judiciário e das Forças Armadas.
A Minuta da GLO: Um Papel Superestimado?
Durante o prova, Freire Gomes deixou simples que o famigerado documento sobre a emprego da GLO — tratado por alguns setores porquê sinal de tentativa de golpe — não passou de um rascunho sem valor prático. “Nunca tratamos aquele texto porquê um pouco solene”, disse o general. Segundo ele, o Tropa não tomou qualquer medida para executar aquele projecto, nem houve qualquer ordem de ação relacionada ao teor da minuta.
Essa posição confronta diretamente a tese sustentada por setores da investigação, que tentam erigir uma narrativa de pronunciação golpista dentro das Forças Armadas.
Pressão Judicial e o Clima de Intimidação
O incidente levantou discussões sobre o clima atual entre o Judiciário e os militares. Muitos enxergam nas atitudes de Moraes uma tentativa de transformar testemunhas em réus, pressionando-as a comportar versões que sustentem a narrativa judicial em curso.
A forma porquê o ministro conduziu o interrogatório também foi intuito de críticas nas redes sociais. Usuários apontaram que Moraes extrapolou o papel de julgador ao praticamente intimidar uma testemunha com décadas de serviço ao país, tratando-o porquê suspeito antes mesmo de qualquer prova concreta de violação.
General Representa Segmento das Forças Armadas
Freire Gomes não é exclusivamente um nome de prestígio nas Forças Armadas, mas também um símbolo de um segmento que tem sido intuito de suspicácia por segmento de setores do poder. A forma porquê respondeu a Moraes foi vista porquê um gesto de coragem por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro e por militares da suplente.
Ao se recusar a endossar a narrativa de tentativa de golpe e ao negar qualquer ordem de prisão a Bolsonaro, Freire Gomes fortalece a imagem de que segmento significativa dos militares manteve postura institucional durante os momentos mais turbulentos da política recente.
Debate Público e Polarização
A audiência entre Moraes e o general rapidamente viralizou nas redes sociais. Internautas se dividiram entre os que apoiam a postura firme do general e os que defendem a atuação incisiva do ministro. Para muitos, o incidente simboliza o proporção de tensão institucional que o Brasil enfrenta, onde figuras públicas de elevado escalão são expostas a confrontos públicos com claros objetivos políticos.
Críticos do STF apontam que o comportamento de Moraes compromete a imparcialidade do tribunal e contribui para a escalada de um clima de perseguição. Já apoiadores do ministro afirmam que ele está exclusivamente tentando proteger a democracia e investigar possíveis abusos de poder.
Desenlace: Um Prova que Entrará para a História
O prova do general Freire Gomes não foi exclusivamente mais um momento de uma longa investigação em curso. Representou um marco no embate entre duas instituições fundamentais: o Judiciário e as Forças Armadas. A postura firme do general, que se recusou a ceder diante da pressão de um ministro do STF, deixou simples que ainda existem vozes dispostas a confrontar o que muitos consideram um uso excessivo do poder judicial.
Em meio a uma sociedade cada vez mais polarizada, a cena protagonizada por Moraes e Freire Gomes certamente continuará repercutindo, levantando debates sobre os limites do poder, o saudação institucional e a verdade.
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