Padre diz que não batizará bebês reborn e viraliza na web

O padre Chrystian Shankar, pároco sabido por seu carisma e presença do dedo — com mais de 3,7 milhões de seguidores no Instagram —, virou tema nas redes sociais ao comentar, com bom humor, os pedidos inusitados envolvendo os populares bebês Reborn.

Em uma postagem publicada nesta sexta-feira (16), o sacerdote esclareceu que não realiza batismo, primeira comunidade ou orações de libertação para as bonecas hiper-realistas, que imitam bebês humanos. Em tom espirituoso, ele afirmou:

“Tais situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao operário da boneca.”

A publicação rapidamente viralizou e já acumulava mais de 306 milénio curtidas e 25 milénio comentários até a tarde de sábado (17). Nos comentários, os seguidores não pouparam originalidade, entrando na gaudério com o padre. Alguns disseram que ele poderia ser criminado de “rebornfobia”, enquanto outros sugeriram que o caso fosse levado ao “Recomendação Tutelar Reborn”. Houve até quem oferecesse “serviços de babá para bebês Reborn”.

Gaudério com sátira social

Embora bem-humorada, a postagem também reflete a surpresa de muitos com a crescente procura por serviços religiosos para as bonecas — uma tendência recente que tem gerado polêmica e debate sobre saúde mental e limites do apego emocional.

Vários seguidores expressaram espanto com a situação. “Não acredito que tem gente pedindo batizado pra boneca!”, escreveu uma internauta. Outro comentou: “O mundo está realmente precisando de terapia”.

Quem é Chrystian Shankar?

Originário de Divinópolis (MG), padre Chrystian Shankar ganhou destaque pátrio por suas homilias diretas, linguagem atingível e possante presença nas redes sociais. Ele costuma abordar temas cotidianos e religiosos com leveza, atraindo tanto fiéis quanto internautas curiosos por seus comentários irreverentes e firmes.

Com mais esse incidente, o padre reforça seu estilo único de evangelização: misturando fé, sátira social e humor — e, desta vez, colocando um ponto final bem-humorado nas dúvidas sobre a “espiritualidade” das bonecas Reborn.