Moradores de Copacabana RJ denunciam aumento de usuários de drogas e violência nas ruas

Moradores de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, têm enfrentado um cenário crescente de instabilidade e degradação urbana. A presença regular de usuários de drogas em vias públicas, principalmente na Rua Figueiredo de Magalhães, tem gerado susto e indignação entre os habitantes da região.

A poucos metros de importantes unidades policiais — porquê o 19º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia Próprio de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade —, o uso e a venda de crack acontecem francamente, segundo relatos de moradores. O problema, embora idoso, tem se agravado nos últimos meses.

De consonância com testemunhos, são frequentes as cenas de violência, brigas, ameaças, consumo de entorpecentes e até relações sexuais em plena via pública. O clima de instabilidade atinge principalmente as famílias, que relatam susto de transpor de mansão, principalmente à noite.

“A gente não tem mais tranquilidade para transpor de mansão, principalmente à noite”, disse um morador.
“Eles ficam brigando no meio da rua. Já vi muita confusão na porta de mansão”, contou outra moradora da região.

A situação também preocupa durante o dia, inclusive nos horários de ingressão e saída das escolas. “É uma falta de reverência com os moradores, com as crianças que passam cá”, desabafou uma mãe.

Outro ponto de tensão relatado é a Ladeira dos Tabajaras. Segundo os moradores, uma das bocas de fumo se expandiu em direção à pista, próximo à ingressão do túnel na saída da Rua Siqueira Campos. A proximidade com áreas de tráfico intenso e passagem de pedestres intensifica o temor de confrontos ou ações violentas.

“A gente paga imposto e vive com susto dentro do nosso próprio bairro”, lamentou um morador.

Apesar das denúncias e da visível degradação em áreas centrais do bairro, até o momento a Prefeitura do Rio de Janeiro não se pronunciou sobre o caso. Os moradores cobram uma ação mais efetiva do poder público e das forças de segurança para entregar a tranquilidade a uma das regiões mais tradicionais da cidade.