O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), decidiu nesta quarta-feira (9) negar o pedido feito pela resguardo do ex-deputado federalista Daniel Silveira para trenar atividades externas, porquê trabalho e estudo, enquanto cumpre pena em regime semiaberto.
A solicitação, feita pelos advogados do ex-parlamentar, buscava autorização para que ele pudesse transpor da unidade prisional da Colônia Penal de Magé, no Rio de Janeiro, diariamente entre 5h30 e 22h30. Durante esse período, Silveira se dedicaria a uma graduação universitária e atuaria no setor administrativo de uma ateneu. No entanto, Moraes não acatou o pedido, destacando que a licença não atende aos critérios exigidos pelo regimento interno da Galanteio.
Pedido da Resguardo: “Ele Não Representa Transe à Sociedade”
No requerimento apresentado ao STF, a resguardo de Daniel Silveira argumentou que o ex-parlamentar não representa prenúncio à ordem pública nem à integridade de qualquer domínio. Segundo os advogados, os delitos pelos quais ele foi sentenciado não envolvem violência ou risco à segurança da sociedade, o que justificaria a autorização para atividades externas.
– “O requerente não é um criminoso de subida periculosidade, exclusivamente cometeu o perversão de falar demais no calor da emoção. Assim, não oferece nenhum risco à sociedade e muito menos ao eminente relator,” pontuou a resguardo no documento guiado ao Supremo.
Mesmo diante da argumentação, Moraes indeferiu o pleito, reafirmando a validade de sua decisão com base no cláusula 21 do Regimento Interno do STF. A decisão solene ainda não foi publicada na íntegra, mas o trecho principal do despacho foi divulgado:
– “Diante do exposto, com base no cláusula 21 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federalista, indefiro o pedido da resguardo de licença de autorização de trabalho e estudo externos,” escreveu o ministro.
Pena: O Caso que Levou Silveira à Prisão
Daniel Silveira, ex-policial militar e ex-deputado federalista pelo Rio de Janeiro, foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federalista em 2023 a uma pena de oito anos e nove meses de prisão. A Galanteio entendeu que ele cometeu os crimes de tentativa de impedir o livre funcionamento dos Poderes da República e filtração no curso do processo. As acusações têm origem em declarações públicas e vídeos em que Silveira fazia ameaças e ofensas diretas aos ministros do Supremo, mormente a Alexandre de Moraes.
As manifestações do ex-parlamentar geraram possante reação institucional e foram consideradas graves ameaças ao Estado democrático de recta. A sentença imposta ao réu incluiu, além da pena de reclusão, a perda dos direitos políticos e a inelegibilidade por período determinado.
Descumprimento de Medidas e Revogação do Livramento
Mesmo em seguida o início do cumprimento da pena, Silveira teve novos problemas com a Justiça. Em dezembro de 2024, ele perdeu o favor do livramento condicional por descumprir regras impostas pela Justiça. O ex-deputado não cumpriu a exigência de recolhimento domiciliar noturno, o que resultou em novidade sintoma do ministro Alexandre de Moraes.
Na ocasião, Moraes apontou que Silveira havia violado medidas cautelares estabelecidas previamente, reforçando a premência de mantê-lo em regime semiaberto e sob vigilância. Desde logo, ele está suspenso na Colônia Penal de Magé, onde cumpre sua pena sem autorização para transpor.
Atividades Propostas Fora da Prisão
No pedido recente, a resguardo detalhou o projecto de atividades que Silveira pretendia seguir caso o STF autorizasse sua saída temporária. A proposta era que ele se ausentasse da unidade prisional todos os dias, das 5h30 da manhã até 22h30 da noite. Durante esse período, ele frequentaria uma instituição de ensino superior e trabalharia porquê assistente administrativo em uma ateneu de ginástica.
Os advogados alegaram que a proposta visava promover a ressocialização do ex-deputado, alguma coisa previsto na legislação brasileira para presos em regime semiaberto. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que, no caso específico de Silveira, as circunstâncias jurídicas e comportamentais inviabilizam tal licença.
O Debate sobre Liberdade e Responsabilidade
O caso de Daniel Silveira reacende o debate sobre os limites da liberdade de sentença e os deveres de representantes públicos. A resguardo insiste na tese de que os crimes do ex-parlamentar foram cometidos em contextos de possante emoção política e que ele não praticou atos violentos. Por outro lado, o STF sustenta que suas falas tiveram potencial de desestabilizar instituições e incitar o desrespeito às decisões judiciais, mormente em um momento quebradiço da política vernáculo.
O julgamento de Silveira foi marcado por discussões acaloradas no cenário político. Aliados do ex-deputado o tratam porquê um vítima da liberdade de sentença, enquanto seus críticos o veem porquê um agente do radicalismo e da sufocação ao Estado de Recta.
Reações e Expectativas
Até o momento, a resguardo de Silveira não informou se pretende recorrer da decisão de Moraes. Em situações anteriores, os advogados já haviam solicitado medidas alternativas para que o ex-parlamentar pudesse satisfazer sua pena de forma mais maleável, mas todas foram negadas pelo Supremo.
Nos bastidores de Brasília, a decisão é vista porquê mais uma mostra de que o STF manterá rigor em casos de ataques às instituições democráticas, mesmo em seguida o término do procuração parlamentar dos envolvidos.
Enquanto isso, Daniel Silveira segue recluso no Rio de Janeiro, e sua equipe jurídica procura novos caminhos para prometer direitos previstos no regime semiaberto – mas que, no seu caso, continuam sendo negados.
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