Na tarde desta terça-feira (9), o jurista Jeffrey Chiquini veio a público para confrontar declarações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Gilmar Mendes. O magistrado concedeu uma entrevista à GloboNews que rapidamente viralizou, mas gerou intensa polêmica em seguida afirmações controversas sobre um grupo supostamente extremista, espargido porquê “Kids Pretos”.
De consonância com Gilmar Mendes, os integrantes do grupo estariam autorizados a cometer atentados contra figuras centrais do poder executivo e judiciário, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. No entanto, para Chiquini, essas alegações são completamente infundadas.
Chiquini desafia Gilmar: “Pataratice transmitida em rede vernáculo”
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Jeffrey Chiquini, que atua na resguardo de um dos envolvidos no caso, fez duras críticas à fala do ministro. Ele não poupou palavras ao qualificar a enunciação de Gilmar Mendes porquê “uma peta dita em rede vernáculo” e acusou o magistrado de usar sua posição para influenciar a opinião pública de forma indevida.
“Ministro Gilmar Mendes, de onde vossa vantagem tirou essa informação?”, questionou o jurista, visivelmente revoltado. Segundo ele, o processo que envolve os chamados “Kids Pretos” não contém nenhuma referência a um projecto de assassínio contra autoridades públicas.
“Se não está no processo, não está no mundo”
Um dos trechos mais contundentes do vídeo de Chiquini é quando ele invoca um princípio jurídico que se tornou quase um bordão entre operadores do recta: “Se não está no processo, não está no mundo”. Com essa frase, ele desafia a credibilidade da fala de Gilmar Mendes e sugere que o ministro teria fabricado uma narrativa sem qualquer respaldo nos autos judiciais.
A citação, embora simples, carrega um peso significativo no meio jurídico, já que expressa a relevância de que qualquer criminação ou alegado feita por autoridades públicas esteja fundamentada em provas concretas contidas nos documentos oficiais do processo.
Uso da mídia porquê instrumento de pressão?
Outro ponto levantado por Chiquini foi o uso da mídia porquê meato de manipulação. Para o jurista, a entrevista de Gilmar Mendes à GloboNews teria sido estratégica para formar uma narrativa pública que favorecesse determinadas interpretações políticas e judiciais.
“Essa entrevista é extremamente grave, porque ela distorce fatos, projeta um cenário que não existe e, pior, coloca em risco o devido processo lítico. Estamos falando de uma fala vinda de um ministro do STF, que deveria zelar pelo estabilidade institucional”, afirmou.
Repercussão nas redes sociais
O vídeo de Chiquini repercutiu fortemente nas redes sociais. Internautas, juristas e ativistas de diferentes espectros ideológicos comentaram o caso. Muitos apoiaram o posicionamento do jurista e levantaram questionamentos sobre a postura de ministros do Supremo que, frequentemente, concedem entrevistas à prensa antes mesmo que certos processos sejam concluídos.
A fala de Gilmar Mendes também reacendeu o debate sobre o papel da Suprema Incisão no cenário político vernáculo. Críticos apontam que há um excesso de protagonismo de alguns ministros, que acabam por adotar posturas mais associadas à política do que ao julgamento técnico e recto.
A controvérsia dos “Kids Pretos”
O caso dos “Kids Pretos” tem sido envolvido em mistério e polêmica. Trata-se de um grupo investigado por suposta organização extremista, indiciado de promover atos contra o Estado democrático de recta. No entanto, até o momento, poucas informações foram oficialmente divulgadas sobre a natureza das acusações, os elementos de prova e os objetivos da investigação.
Gilmar Mendes, ao associar o grupo a um projecto de assassínio contra líderes da República, trouxe à tona uma informação explosiva — mas que, segundo Chiquini, não possui qualquer respaldo documental.
Essa incoerência entre o que foi dito na entrevista e o teor do processo judicial pode gerar consequências jurídicas e institucionais, caso seja comprovado o agravo de poder ou a manipulação de informações.
Sátira ao ativismo judicial
Além de tutelar seus clientes, Chiquini aproveitou a ocasião para criticar o que classificou porquê “ativismo judicial”. Segundo ele, alguns ministros estariam indo além de seu papel constitucional e se envolvendo em disputas ideológicas e políticas de forma indevida.
“O Supremo não é tribuna político. É a instância máxima da Justiça brasileira e precisa ser tratada com a devida sobriedade”, afirmou o jurista.
Essa sátira tem sido cada vez mais geral entre advogados, juristas e até ex-ministros do STF, que veem com preocupação a crescente exposição pública de magistrados e suas interferências em assuntos que, tradicionalmente, pertencem ao contexto dos Poderes Executivo e Legislativo.
Transparência e responsabilidade
Para Jeffrey Chiquini, é fundamental que a sociedade cobre mais responsabilidade de suas autoridades, principalmente quando ocupam cargos tão elevados quanto os de um ministro do Supremo Tribunal Federalista. Segundo ele, qualquer enunciação pública feita por esses agentes precisa estar devidamente respaldada em fatos, provas e documentos oficiais.
“Se uma poder da mais subida namoro do país pode expor qualquer coisa sem ser contestada, portanto estamos diante de um problema gravíssimo de institucionalidade”, alertou.
Peroração: um caso que deve ser escoltado de perto
A criminação de Jeffrey Chiquini contra Gilmar Mendes lança luz sobre a tensão entre o poder judiciário e a sociedade social. Mais do que uma simples polêmica, esse incidente reflete uma preocupação crescente com a transparência, o estabilidade e os limites da atuação das autoridades públicas.
A fala de Gilmar Mendes ainda deve render desdobramentos, mormente se houver questionamentos formais quanto à verdade de suas declarações. Por ora, o vídeo de Chiquini serve porquê alerta para os perigos da desinformação — mesmo quando ela vem de figuras institucionais de subida relevância.
Ministro quer manipular a opinião pública com informações falsas‼️ Gilmar Mendes mentiu em rede vernáculo.
E ainda querem que o povo acredite que estamos em uma democracia. pic.twitter.com/GJUk2M9lDT
— Jeffrey Chiquini (@JeffreyChiquini) April 9, 2025
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