Durante um oração realizado neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro surpreendeu ao utilizar o inglês para criticar duramente o Supremo Tribunal Federalista (STF) e as decisões judiciais relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023. A sintoma, que reuniu milhares de apoiadores, teve uma vez que foco principal o pedido de anistia para os envolvidos nos protestos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
“Vendedores de pipoca condenados por golpe”: sátira viraliza
Em um dos momentos mais marcantes de sua fala, Bolsonaro declarou em inglês:
> “Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup d’État in Brazil.”
Logo em seguida, o ex-presidente traduziu a frase para o português
> “Vendedores de pipoca e de sorvete condenados por golpe de Estado no Brasil.”
A enunciação, carregada de sarcasmo, foi uma sátira direta às condenações recentes proferidas pelo STF, que, segundo Bolsonaro, penalizam injustamente cidadãos comuns, uma vez que ambulantes e donas de morada, sob acusações de envolvimento com um suposto golpe de Estado.
Justiça seletiva? Críticas ganham força nas redes
A fala do ex-presidente teve ampla repercussão nas redes sociais e veículos de mídia internacionais. Bolsonaro afirmou que, embora não fale inglês fluentemente, sentiu a premência de se expressar dessa forma para enviar uma mensagem clara à comunidade internacional, alertando sobre o que considera uma grave violação dos direitos humanos e da liberdade de frase no Brasil.
> “Não falo inglês, mas estou revoltado. Isso é uma injustiça”, declarou, sendo aplaudido pelos presentes.
A estratégia de Bolsonaro em utilizar o inglês foi vista uma vez que uma tentativa de internacionalizar o debate, recrutar esteio de entidades de direitos civis e colocar o STF sob reparo externa, mormente de organizações ligadas à democracia e justiça internacional.
STF condena mais seis réus dos atos de 8 de janeiro
Na última sexta-feira (4), o STF formou maioria para desaprovar mais seis pessoas envolvidas nos protestos do início de 2023. Entre os sentenciados estão um vendedor de pipoca, um vendedor de picolé e uma dona de morada. As penas variam entre um ano de reclusão — substituído por medidas alternativas uma vez que prestação de serviços comunitários, pagamento de multa, restrição ao uso de redes sociais, proibição de porte de armas e impedimento de trespassar da cidade de residência.
Os condenados foram acusados de crimes uma vez que associação criminosa, incitação ao delito e tentativa de anulação do Estado Democrático de Recta.
Segundo a Procuradoria-Universal da República (PGR), havia a possibilidade de acordos judiciais com os réus, que foram rejeitados, levando à imposição das condenações pelo Supremo.
Anistia uma vez que termo de ordem
Durante todo o evento, a termo “anistia” foi sempre mencionada por Bolsonaro e seus aliados, que defendem que os envolvidos nos atos de janeiro sejam tratados com mais clemência, considerando o perfil dos condenados e o contexto das manifestações.
Para os apoiadores presentes, o tratamento oferecido pelo Judiciário é visto uma vez que desequilibrado e politicamente motivado. Muitos seguravam cartazes com frases uma vez que “Liberdade já”, “STF não nos representa” e “Justiça para o povo”.
Liberdade de frase e desfeita de mando
O oração de Bolsonaro também levantou reflexões sobre os limites da liberdade de frase no Brasil. Para o ex-presidente, os atos do STF representam uma forma de repreensão velada e perseguição política, principalmente contra seus apoiadores e cidadãos que participaram de manifestações pacíficas
> “Essas pessoas não tinham armas, não cometeram violência direta. Estavam ali porque acreditam em um país mais justo”, disse.
A fala ecoou entre os participantes e reacendeu o debate sobre desfeita de mando por segmento de instituições do Judiciário, tema recorrente entre os seguidores de Bolsonaro.
Impacto político e eleitoral
Especialistas avaliam que a estratégia de Bolsonaro visa solidificar sua base política e substanciar sua imagem uma vez que vítima do sistema. Ou por outra, o uso do inglês em uma sintoma vernáculo pode indicar um novo posicionamento internacional do ex-presidente, mormente no cenário de possíveis alianças com líderes conservadores ao volta do mundo.
Com a proximidade das eleições municipais e o fortalecimento do conservadorismo nas redes sociais, Bolsonaro procura manter sua influência política e projetar sua narrativa uma vez que legítima frente à opinião pública.
Desfecho: o embate entre povo e instituições continua
O incidente da Avenida Paulista evidencia mais uma vez o acirramento entre setores da sociedade que apoiam Bolsonaro e as instituições que regem a Justiça brasileira. A polarização segue possante, com discursos inflamados e ações judiciais sendo usados uma vez que armas em um tabuleiro político cada vez mais instável.
Enquanto o STF defende que age dentro dos limites constitucionais, garantindo a ordem democrática, Bolsonaro e seus seguidores afirmam que há uma tentativa clara de criminalizar o conservadorismo, silenciar opositores e enfraquecer a liberdade política no país.
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