O presidente do Banco Mediano, Gabriel Galipolo, vem dando o que falar com sua norma de conduzir com autonomia o Banco Mediano.
Questionado sobre as últimas declarações do governo que colocam a subida da taxa de juros ainda na conta de Roberto Campos Neto, Gabriel Galípolo foi firme. Ele lembrou que foi dele o comando da última reunião de 2024 e ressaltou a autonomia dos diretores e de que os votos expressam a consciência de cada um.
Fernando Haddad havia atribuído, em 20 de março, a decisão ao ex-presidente da domínio monetária Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL). Haddad disse na ocasião que o Banco Mediano não poderia fazer um “cavalo de pau” na política monetária com a saída de Campos Neto. E, o que é pior para os petistas, notadamente para Gleisi Hoffmann: Galípolo elogiou a ‘munificência’ de Campos Neto:
“Eu já tinha dito em dezembro que o Roberto tinha sido generoso de, já na última reunião, permitir que eu pudesse assumir um papel maior de protagonismo ao longo da discussão daquela reunião do Copom.
Para outrossim, todos os diretores têm autonomia e em todos os meus votos e em todos os votos de atores está lá expresso o que é a consciência e a visão de cada um dos diretores as decisões têm sido unânimes já há qualquer tempo e não cabe a mim, obviamente, fazer comentários sobre qualquer tipo de glosa do presidente da República ou do ministro.”
https://www.jornalbrasilonline.com.br/2025/03/galipolo-poe-gleisi-em-posicao-patetica.html/Manancial/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE