A oposição na Câmara dos Deputados orientou suas deputadas a usarem batons porquê forma de protesto contra o Supremo Tribunal Federalista (STF). A iniciativa é uma resposta ao julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, uma cabeleireira de Paulínia (SP) condenada por pichar “Perdeu, mané” com batom vermelho na estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Primeira Turma do STF, propôs uma pena de 14 anos de prisão por crimes porquê supressão violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada, proposta já acompanhada por Flávio Dino.
O uso do batom porquê símbolo ganhou força posteriormente a decisão de Moraes, que também incluiu uma indenização solidária de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Parlamentares da oposição, principalmente do Partido Liberal (PL), veem a pena porquê excessiva, destacando que Débora, mãe de duas crianças pequenas, usou unicamente um batom e não invadiu os prédios dos Três Poderes. O protesto com batons procura invocar atenção para o que consideram desproporcionalidade nas punições do STF contra manifestantes do 8 de janeiro, reforçando a campanha por anistia aos envolvidos.
A orientação foi dada em um momento de tensão entre a oposição e o STF, enquanto o julgamento de Débora está suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux.
A ação das deputadas pretende simbolizar solidariedade a Débora e pressionar por uma revisão das penas aplicadas pela Golpe, que já condenou 227 pessoas por aqueles eventos, com sentenças variando de 3 a 17 anos. A iniciativa também coincide com o julgamento de Jair Bolsonaro por suposta participação na trama golpista, intensificando o embate político com o Judiciário.
https://www.jornalbrasilonline.com.br/2025/03/deputadas-de-batom-em-punho-o-plano-da.html/Nascente/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE