O Partido Novo acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) contra um post da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que promovia o novo programa de crédito consignado do governo federalista porquê “empréstimo do Lula”. A legenda alega que Gleisi violou o princípio da impessoalidade na gestão pública ao vincular diretamente o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma política pública, configurando promoção pessoal.
No vídeo publicado em suas redes sociais, Gleisi dizia: “Apertou o orçamento? O lucro tá cimalha? Pega o empréstimo do Lula”, explicando que a medida, chamada Crédito do Trabalhador, oferece juros mais baixos e é descontada na folha de pagamento. O Novo argumenta que a Constituição proíbe a publicidade institucional de ser usada para enaltecer autoridades, devendo servir somente ao interesse público.
A bancada do partido na Câmara, liderada por Adriana Ventura, pediu ao TCU uma medida cautelar para suspender a veiculação de conteúdos semelhantes e a responsabilização da ministra por suposto uso indevido da máquina pública.
Posteriormente críticas da oposição e a representação do Novo, Gleisi apagou o post, mas o caso já havia gerado controvérsia.
O programa em questão permite que trabalhadores do setor privado usem até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória porquê garantia, reduzindo o risco para os bancos e viabilizando taxas menores. A ação do Novo no TCU reflete uma tentativa de frear o que o partido vê porquê uma antecipação de propaganda eleitoral para 2026, enquanto o tribunal ainda não se pronunciou sobre o pedido. Assista
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