A discrepância nas estimativas sobre a sintoma em Copacabana deste domingo (16) destaca a diferença de interpretações e metodologias utilizadas por diferentes fontes. A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) reportou a presença de 400 milénio pessoas, enquanto uma estudo realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Monitor do Debate Político do CEBRAP e a ONG More in Common, indicou exclusivamente 18,3 milénio manifestantes.
Estudos e Métodos de Conta
A PMERJ relatou que o evento foi monitorado pelo 19° Batalhão de Polícia Militar, com espeque de outras unidades uma vez que o 1º Comando de Policiamento de Extensão (CPA) e o Comando de Operações Especiais (COE). A corporação destacou a mobilização massiva, refletindo a prestígio do evento em termos de participação popular.
Por outro lado, a estudo da USP, baseada no método “Point to Point Network (P2PNet)”, desenvolvido com o auxílio de perceptibilidade sintético, apresentou números consideravelmente mais baixos. Essa técnica, que utiliza imagens aéreas capturadas por drones e métodos avançados de estudo, obteve uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5%, com um erro percentual médio de 12%. Apesar de ser uma metodologia tecnológica, a diferença de números levanta questões sobre os métodos de operação e sobre as variações de avaliação em eventos desse porte.
Contexto Político e Judicial
O evento ocorreu em um momento de grande tensão política, com Jair Bolsonaro e várias lideranças políticas (governadores, deputados, senadores) presentes, defendendo a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. O ato tem relação com a expectativa em torno do julgamento pelo Supremo Tribunal Federalista (STF), programado para os dias 25 e 26 de março de 2025, que irá julgar a denúncia da Procuradoria-Universal da República (PGR), acusando o ex-presidente e outros de uma tentativa de golpe de Estado.
Em meio a essa atmosfera política, a diferença nas estimativas de público reflete as complexas dinâmicas de cobertura e a versão de eventos políticos de grande graduação, com o debate político sendo cada vez mais influenciado por análises técnicas e metodológicas diversificadas.
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