O Ministério da Desarticulação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou nesta sexta-feira (28) um dos movimentos mais controversos de sua gestão: a nomeação de Gleisi Hoffmann, atual presidente pátrio do PT, para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A escolha, que já era ventilada nos bastidores, se confirmou e caiu uma vez que uma petardo no meio político.
Gleisi assume o posto no lugar de Alexandre Padilha, que agora será o novo ministro da Saúde. A cerimônia de posse está marcada para o dia 10 de março, mas a recepção à notícia já antecipa um clima de fortes turbulências no Planalto.
Uma Ministra Sem Pronunciação?
O função de superintendente da Secretaria de Relações Institucionais é estratégico dentro do governo. A função exige habilidade política, capacidade de negociação e um trânsito livre entre os poderes, mormente no Congresso Pátrio. No entanto, críticos apontam que Gleisi não reúne nenhuma dessas qualidades.
A deputada federalista é conhecida pelo estilo combativo e por estar frequentemente envolvida em polêmicas. Seu histórico de confrontos com parlamentares e até mesmo com aliados coloca em incerteza sua capacidade de promover qualquer tipo de diálogo eficiente. O Planalto, que já enfrenta dificuldades na pronunciação política, pode ver a situação se exacerbar ainda mais.
O Desgaste no Congresso
A relação de Gleisi com o Congresso Pátrio não é das melhores. Dentro do próprio PT, há insatisfação com sua atuação uma vez que presidente do partido. A falta de flexibilidade e a postura intransigente da deputada podem dificultar ainda mais o progresso das pautas do governo.
Lideranças do Centrão já indicaram que a escolha foi um erro. Deputados e senadores esperavam um nome mais conciliador, alguém com experiência para mourejar com as exigências do parlamento. Com Gleisi, a previsão é de um aumento nas tensões, alguma coisa que pode prejudicar ainda mais a governabilidade.
Um Ministério Cada Vez Mais Fraco
A troca de comando na SRI reforça um problema que já vinha sendo indicado há meses: a fragilidade do ministério de Lula. Desde o início do governo, a equipe tem sido cândido de críticas, seja por escolhas questionáveis, seja pela incapacidade de entregar resultados concretos.
A saída de Padilha já gerava incertezas, mas sua substituição por Gleisi Hoffmann pode ser um dos movimentos mais problemáticos até agora. O presidente, que já enfrenta dificuldades na meio política, agora se vê diante de um cenário ainda mais instável.
A Nota Solene e o Clima de Suspeição
O Palácio do Planalto emitiu uma nota confirmando a nomeação de Gleisi:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta sexta-feira, 28 de fevereiro, com a deputada federalista e presidenta (sic) do PT, Gleisi Hoffmann, e a convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Gleisi vai substituir o atual ministro da SRI, Alexandre Padilha, que foi recém-indicado para o Ministério da Saúde. A posse da novidade ministra está marcada para o dia 10 de março.”
A reação foi imediata. Nos bastidores, parlamentares do próprio PT demonstraram preocupação, enquanto membros da oposição ironizaram a escolha. O clima de suspeição se espalhou, e há dúvidas sobre uma vez que será a relação do governo com o Congresso daqui para frente.
O Impacto no Governo Lula
A chegada de Gleisi Hoffmann à SRI pode marcar um novo período de desgaste para o governo. A falta de credibilidade da novidade ministra e sua conhecida postura de confronto colocam em risco a já frágil pronunciação política de Lula.
Ou por outra, o Centrão, peça fundamental para a governabilidade, pode endurecer ainda mais suas exigências. Sem um nome potente na pronunciação, a base do governo pode se tornar ainda mais instável, dificultando a aprovação de projetos importantes.
O Termo Está Próximo?
A nomeação de Gleisi Hoffmann reforça a percepção de que o governo Lula enfrenta um de seus momentos mais delicados. O extenuação político e a incapacidade de formar um ministério coeso podem correr um processo de crise que já se desenha há meses.
Se a novidade ministra não conseguir virar essa situação, o governo pode entrar em um caminho sem volta. O termo da segurança política já é uma verdade. A pergunta que fica é: quanto tempo Lula conseguirá segurar esse governo antes que tudo desmorone?
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