O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta terça-feira (25/2), a destituição da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela será substituída por Alexandre Padilha (PT), atual ministro das Relações Institucionais. A troca de comando foi comunicada durante uma reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença de Lula, Nísia e Padilha.
Nísia, que ocupava o incumbência desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023, já vinha enfrentando dificuldades internas, sendo considerada por muitos uma vez que “fritura” nos bastidores há pelo menos duas semanas. Na semana passada, o próprio presidente informou a auxiliares que faria a substituição. A destituição de Nísia aconteceu poucas horas depois de seu último evento uma vez que ministra, no Planalto, ao lado de Lula. Ela participou de uma cerimônia para anunciar parcerias para a produção de vacinas, evento que foi marcado uma vez que seu último compromisso no incumbência.
De congraçamento com informações apuradas pela pilastra, a troca de ministros aconteceu depois uma conversa entre Lula e Nísia, na qual também estavam presentes outros ministros, uma vez que Rui Costa, da Vivenda Social. A decisão de substituir Nísia já vinha sendo ventilada no governo desde a semana anterior, e a ministra da Saúde, que é funcionária concursada da Instauração Oswaldo Cruz (Fiocruz), estava em um incumbência bastante atribuído ao próprio Padilha.
Alexandre Padilha Retorna ao Ministério da Saúde
Depois a reunião com Lula, Padilha, que já havia sido ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, assumirá novamente a pasta depois mais de 10 anos. Padilha se dirigiu ao seu gabinete no Planalto, onde se reuniu com seus principais auxiliares para planejar sua volta ao incumbência.
Ou por outra, para substituir Padilha na Secretaria de Relações Institucionais, o nome mais cotado é o do atual líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), conforme informações obtidas pela pilastra.
A troca no Ministério da Saúde marca uma novidade temporada para o governo Lula, que promete ajustes em sua equipe para fortalecer a gestão nos próximos meses.
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