O senador Eduardo Girão (Novo-CE) anunciou, em 24 de fevereiro de 2025, que está avaliando a viabilidade de um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet. A iniciativa tem uma vez que base a suposta preterição de Gonet durante o testemunho de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na delação premiada conduzida em novembro de 2024. Girão alega que o procurador-geral foi testemunha de atos de filtração e verosímil tortura aplicados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), sem tomar qualquer providência.
Segundo Girão, os vídeos da delação, tornados públicos em 20 de fevereiro de 2025 por decisão de Moraes, mostram Cid alterando suas declarações depois pressões que incluíram ameaças de prisão contra seus familiares, uma vez que pai, esposa e filha. O senador classificou a presença de Gonet no incidente uma vez que “suspeita” e sua falta de reação uma vez que “cumplicidade com a arbitrariedade judicial”. Ele argumenta que essa postura compromete a denúncia apresentada pela PGR em 18 de fevereiro contra Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado.
Girão destacou que a equipe jurídica de seu gabinete está analisando os aspectos legais para formalizar o pedido, que seria incluído em um dos “superpedidos” de impeachment já apresentados contra Moraes em 2024. Ele criticou ainda a inação do Senado diante do que considera abusos institucionais, afirmando que poucos senadores se posicionam contra tais práticas, o que indicaria uma conivência da Vivenda com violações democráticas.
O senador conectou o caso à delação de Cid, que foi principal para a denúncia da PGR, mas questionou a validade das provas obtidas sob pressão.
Ele afirmou que as imagens revelam uma “tortura psicológica” e que a participação passiva de Gonet levanta dúvidas sobre a lisura do processo. A PGR, por sua vez, não se manifestou oficialmente sobre as acusações de Girão até o momento.
Essa movimentação de Girão ocorre em um contexto de subida tensão política, com o STF analisando a denúncia contra Bolsonaro e aliados, enquanto o senador procura escora popular para suas pautas, incluindo a resguardo dos presos de 8 de janeiro de 2023.
Ele enfatizou a urgência de o Brasil “retomar o rumo democrático” por meio de pressão nas ruas, mas ainda não confirmou a data exata para protocolar o pedido contra Gonet.
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