O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, que “nunca levou pesquisa a sério” ao comentar a recente queda em sua popularidade apontada por levantamentos. A asseveração foi feita em resposta a dados divulgados pelo Datafolha na sexta-feira anterior, dia 14, que indicaram que a aprovação de seu governo caiu para 24%, o menor índice registrado em seus três mandatos porquê presidente.
Lula explicou que, para ele, as pesquisas servem porquê uma instrumento para estudo, e não porquê um veredicto definitivo. Ele destacou que os levantamentos ajudam a “estudar” e “saber se tem que mudar de comportamento” ou “dar atenção” a determinados temas. O presidente adotou um tom ligeiro ao abordar o tópico, sugerindo que o resultado depende das respostas dadas pelos entrevistados às empresas de pesquisa.
O mesmo levantamento do Datafolha revelou um aumento na reprovação ao governo, que subiu de 34% em dezembro de 2024 para 41% em fevereiro de 2025, marcando também um recorde negativo para Lula.
Esse cenário reflete desafios enfrentados pelo governo em áreas porquê economia, segurança e promessas de campanha, que têm sido acompanhados de perto pela população. Apesar dos números desfavoráveis, Lula enfatizou que sua postura em relação às pesquisas permanece consistente ao longo de sua trajetória política. Ele afirmou que quem o conhece sabe que ele nunca deu peso excessivo a esse tipo de avaliação, preferindo focar no trabalho e na percepção direta do povo.
O presidente aproveitou para substanciar seu compromisso com as promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2022, garantindo que encerrará seu terceiro procuração em 2026 com todas elas cumpridas.
Essa enunciação procura transmitir crédito em sua gestão, mesmo diante de um cenário de aprovação em baixa.
A fala de Lula ocorre em um momento de intensos acontecimentos no cenário político e judicial brasílio, porquê a denúncia da Procuradoria-Universal da República contra Jair Bolsonaro e a anulação de atos da Lava Jato pelo STF. Esses eventos, embora não mencionados diretamente por Lula, compõem o tecido de fundo no qual a popularidade do governo é avaliada.
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