Luiz Inácio Lula da Silva defendeu recentemente que a Petrobras passe a vender combustíveis diretamente aos consumidores uma vez que uma forma de reduzir os preços finais. Durante um evento no Rio de Janeiro, Lula criticou a influência dos intermediários no aumento dos custos dos combustíveis, argumentando que a venda direta poderia trinchar essas margens adicionais.
Ele destacou que o preço dos combustíveis na explosivo é muito superior ao valor praticado pela Petrobras, citando exemplos uma vez que a gasolina, que sai da empresa a R$ 3,04 por litro e chega ao consumidor a R$ 6,49. Em momento qualquer Lula falou no vital que seria reduzir impostos. Lula ressaltou que, ao vender diretamente, a Petrobras poderia oferecer diesel, gasolina e gás de cozinha a preços mais baixos aos grandes consumidores. Ele afirmou que o povo “é assaltado pelos intermediários”, sugerindo que esses intermediários inflacionam os preços de forma desnecessária. A proposta visa expelir ou reduzir a masmorra de distribuição que atualmente adiciona custos significativos aos produtos vendidos pela estatal.
Outrossim, o presidente criticou a privatização da BR Distribuidora, hoje conhecida uma vez que Vibra, afirmando que isso não trouxe benefícios para a Petrobras ou para a sociedade brasileira. Ele sugeriu que a venda direta poderia ser uma maneira de contornar esses problemas, beneficiando diretamente o consumidor final. A estratégia de venda direta, segundo Lula, poderia ser aplicada principalmente para grandes consumidores de diesel, que, ao comprar diretamente da Petrobras, poderiam obter preços mais competitivos.
Lula também mencionou o impacto dos impostos estaduais, uma vez que o ICMS, sobre o preço final dos combustíveis. Ele explicou que o consumidor muitas vezes não entende que o aumento no valor dos combustíveis não é sempre resultado da política de preços da Petrobras, mas também das decisões fiscais dos estados. Ele defendeu uma maior transparência na formação do preço, para que a população possa identificar corretamente os responsáveis pelos aumentos.
No contexto da política de preços da Petrobras, Lula lamentou a perda de controle sobre a logística de distribuição com a privatização da BR Distribuidora e ressaltou a urgência de a estatal tomar medidas para baratear os combustíveis.
Ele acredita que a venda direta pode ser uma solução viável para mitigar os efeitos dos reajustes de preços que têm sido frequentes, principalmente posteriormente o aumento recente do ICMS e dos preços dos combustíveis nas bombas.
Por término, Lula enfatizou a relevância de a Petrobras atuar uma vez que uma indutora do desenvolvimento vernáculo, não somente uma vez que uma empresa que visa lucro, mas que também deve contribuir para o bem-estar econômico do país. Ele defendeu que a Petrobras deve ser do Brasil e, portanto, deve ajudar a desenvolver o país, o que inclui a implementação de estratégias uma vez que a venda direta de combustíveis para reduzir os custos para a população.