Prefeito de Maricá e vice-presidente do PT, Washington Quaquá (foto) anunciou que vai denunciar a ministra Anielle Franco, da Paridade Racial, ao juízo de moral do partido por ter indicado um “funcionário fantasma” na antiga gestão da Prefeitura.
“Me mandaram um recado que havia sido contratado um funcionário fantasma a pedido dela. Sendo ou não dela, eu mandei perfurar sindicância”, disse o prefeito ao Metrópoles.
“Eu fui ver se esse caso de Maricá era verdadeiro, e descobri que, além de tudo, o face era ‘consultor’ dela enquanto ainda estava em Maricá. Infelizmente, na esquerda e na direita, temos esses santos de bordel. É por isso que o povo anda tão descrente em política”, completou Quaquá.
Atritos internos
O prefeito, que foi um dos poucos petistas a transpor em resguardo do ex-ministro Silvio Almeida, que caiu do Ministério de Direitos Humanos depois ser mira de denúncias por importunação sexual, entre elas de Anielle, lembrou que a ministra também já o denunciou à percentagem de moral do PT.
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“Ela pediu percentagem de moral pra mim por ter defendido que o Brazão é puro e não teve o devido processo permitido no caso Marielle”, disse Quaquá, referindo-se ao caso do deputado Chiquinho Brasão, recluso indiciado de mandar matara vereadora Marielle Franco, mana de Anielle.
Alex da Mata Barros esteve oficialmente uma vez que assessor próprio na autonomia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) de junho de 2021 a 1º de janeiro deste ano. E teria prestado serviços para o Ministério da Paridade Racial uma vez que consultor do Projeto Gente Negra “Reconstrução e Desenvolvimento”, em maio de 2024.
Anielle se defende
A ministra divulgou uma nota para expor que “não há ilegalidade em nenhuma consultoria de escora ao Ministério da Paridade Racial” e atribuiu a denúncia de Quaquá a “perseguição política e violência política“.
“Os consultores participantes do projeto são contratados e remunerados diretamente pelo Banco CAF em escora e fortalecimento do Ministério da Paridade Racial. O edital de seleção foi elaborado seguindo os critérios e padrões internacionais informados pelo banco”, disse a ministra na nota, segundo a qual “a consultoria é financiada com recursos de cooperação internacional, seguindo os parâmetros legais do padrão de escora institucional do Governo Federalista”.
“A Ministra Anielle Franco afirma que perseguição política e violência política não serão toleradas e toda e qualquer tentativa de desinformação e fake news serão respondidas à profundeza, por medidas cabíveis”, finaliza a mensgem.
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