Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, anunciou no dia 15 de fevereiro de 2025 seu retorno às redes sociais em seguida meses de silêncio. Em uma publicação no Instagram, ele declarou: “Tentaram me matar. Mas não deu perceptível”, referindo-se às acusações de assédio sexual que levaram à sua deposição em setembro de 2024. Almeida afirmou que as denúncias foram uma tentativa de extinguir sua trajetória de 30 anos de trabalho em prol dos direitos humanos. Ele prometeu retomar seus projetos, incluindo a escrita de livros e o meato no YouTube.
As acusações contra Almeida surgiram em setembro de 2024, quando a ONG Me Too Brasil revelou denúncias de assédio sexual, incluindo uma suposta vítima de destaque, a ministra da Paridade Racial, Anielle Franco. Em seguida a revelação, o presidente Lula demitiu Almeida, considerando as denúncias “graves” e “insustentáveis” para sua permanência no missão. A Polícia Federalista abriu um questionário, e o caso está sob estudo do Supremo Tribunal Federalista (STF). Almeida nega as acusações, classificando-as uma vez que “mentiras” e exigindo justiça.
No texto publicado nas redes, Almeida comparou o impacto das denúncias a uma tentativa de assassínio de sua reputação, afirmando que “se o morto levanta, acabou o velório”.
Ele destacou que as acusações tiveram motivações racistas, apontando que setores da sociedade o viam uma vez que um “varão preto associado à violência e ao descontrole”. O ex-ministro também acusou ONGs de pressionarem o governo por disputas políticas ou ressentimentos. Ele reiterou que não procura pesar, mas sim a verdade e a reparação de sua imagem.
Almeida anunciou a retomada de projetos literários, uma vez que uma edição revisada e ampliada de seu livro “Racismo Estrutural”, cuja publicação havia sido suspensa pela editora Record em 2024. Ele também planeja finalizar “Estado, recta e raça no pensamento social brasílio” e lançar outras obras, uma vez que “Resguardo da Soberania Pátrio e Jurisdição Constitucional”.
Ou por outra, o ex-ministro confirmou que voltará a produzir teor para seu meato no YouTube. Ele pretende continuar advogando “para quem pode e para quem não pode remunerar”.
A reação ao retorno de Almeida foi mista: enquanto apoiadores elogiaram sua resiliência, críticos questionaram a volta em seguida denúncias tão graves ainda em investigação. O ex-ministro disse estar vivo e revoltado, rejeitando a teoria de uma “segunda chance” e focando na procura por justiça. Ele também planeja abordar temas uma vez que a novidade política nos Estados Unidos em seus vídeos, a pedido de seguidores. O caso segue sob investigação da Polícia Federalista, com depoimentos já prestados por Anielle Franco e outras supostas vítimas.
O retorno de Almeida às redes sociais reacende o debate sobre as acusações de assédio e o impacto delas em sua trajetória uma vez que intelectual e ativista. Ele enfatizou que continuará acreditando no Brasil e lutando por seus ideais, apesar das adversidades enfrentadas. O desfecho do questionário no STF será crucial para instituir os próximos passos de sua curso pública. Por enquanto, Almeida procura reconstruir sua narrativa e restabelecer o espaço perdido desde sua saída do governo.