Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva têm observado que Flávio Dino, em seguida assumir seu missão no Supremo Tribunal Federalista (STF), se “descolou rápido demais” do governo. A percepção é que Dino, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública antes de sua nomeação para o STF, está agindo com uma independência que surpreendeu alguns membros do gabinete de Lula.
Desde a sua posse no STF em fevereiro de 2024, Dino tem tomado decisões que são vistas porquê distantes da traço política do governo atual. Um exemplo notável é sua atuação em relação às emendas parlamentares, onde ele exigiu maior transparência, o que forçou o Congresso a reavaliar suas práticas, mas também gerou frustração entre alguns ministros que esperavam uma postura mais alinhada com os interesses do Executivo.
A sátira interna é que, embora Dino tenha se comprometido a atuar de forma independente, porquê é esperado de um ministro do STF, as decisões tomadas por ele no tribunal são frequentemente interpretadas no Congresso porquê tendo a influência de Lula, o que não é exatamente o caso, segundo membros do governo.
Dino tem sido descrito porquê tendo uma atuação “independente demais” para quem foi recentemente secção do círculo íntimo do governo.
Alguns ministros da superfície econômica, no entanto, têm elogiado a independência de Dino, mormente em relação ao seu posicionamento sobre as emendas parlamentares, que eles veem porquê uma tentativa de controlar gastos e melhorar a governança fiscal. No entanto, essa mesma independência tem sido vista porquê um ponto de tensão com outros ministros que trabalham mais próximos da política diária do governo.
Relatórios de veículos porquê O Mundo e Gilberto Léda confirmam essa percepção de que Flávio Dino se distanciou do governo de Lula mais rápido do que o esperado, refletindo um debate sobre a autonomia do Judiciário e a relação entre os Poderes no Brasil.