O ex-ministro da Justiça Anderson Torres solicitou ao Supremo Tribunal Federalista (STF) uma acareação com o ex-comandante do Tropa, general Freire Gomes, e o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro-do-ar Carlos Baptista Júnior. O pedido foi guiado ao ministro Alexandre de Moraes em 13 de fevereiro de 2025, uma vez que secção das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe para manter o portanto presidente Jair Bolsonaro no poder depois as eleições de 2022.
Torres, que foi secretário de Segurança Pública do Região Federalista e ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, alega que os depoimentos dados pelos ex-comandantes à Polícia Federalista (PF) contêm “elementos que colocam o ex-ministro uma vez que níveo das investigações”. Ele procura esclarecer contradições e confrontar as versões narradas pelos militares, que o implicaram uma vez que secção do núcleo jurídico da tentativa de golpe.
No documento guiado ao STF, a resguardo de Torres argumenta que os depoimentos dos ex-comandantes apontam para sua participação em reuniões onde teria sido discutida a chamada “minuta do golpe”, um esboço de decreto que visava instaurar um estado de resguardo ou de sítio para mudar o resultado das eleições.
Torres nega ter participado dessas reuniões e questiona a precisão das memórias dos comandantes, mormente do general Freire Gomes, a quem ele acusa de ter uma “memória de elefante” ao lembrar detalhes da minuta.
A acareação solicitada por Torres visa colocar frente a frente os três indivíduos para esclarecer as contradições entre seus depoimentos. Os advogados de Torres também pedem esclarecimentos sobre o contexto das reuniões, a presença de Bolsonaro e a exatidão das informações apresentadas pelos militares, argumentando que não há provas de sua participação uma vez que assessor jurídico de Bolsonaro em tais encontros.
A resguardo do ex-ministro também solicitou registros de ingressão e saída do Palácio do Alvorada e do Planalto durante o período em questão, além de dados de geolocalização dos celulares dos envolvidos, para corroborar a versão de Torres de que ele não esteve presente nas reuniões mencionadas.
O pedido de acareação aguarda estudo do ministro Alexandre de Moraes, e caso seja revalidado, poderá ser um passo crucial para esclarecer as acusações contra Anderson Torres e definir os próximos passos das investigações sobre a tentativa de golpe.