A pandemia de COVID-19 foi um dos períodos mais desafiadores da história recente, não somente pelo impacto na saúde pública, mas também pelas restrições drásticas impostas por governos ao volta do mundo. Sob a justificativa de sustar a crise sanitária, medidas emergenciais foram implementadas com pouca transparência, forçando um aumento do controle estatal e supressão de direitos fundamentais.
Nos primeiros meses de 2020, lockdowns severos limitaram a circulação de pessoas e forçaram o fechamento de comércios, levando ao colapso de economias locais e ao desemprego em volume. As medidas foram acompanhadas de vigilância do dedo, sanções a quem descumprisse restrições e até prisões de cidadãos que protestavam contra as ordens sanitárias. Em alguns países, drones e aplicativos de rastreamento foram usados para monitorar a população, criando mecanismos de ‘Big Brother’ para o uso da tecnologia porquê utensílio de controle social.
A vacinação em volume, embora tenha sido uma estratégia -chave no combate ao vírus, tornou-se um ponto de tensão quando a obrigatoriedade foi imposta. Indivíduos que se recusaram a se vacinar, por razões pessoais ou médicas, enfrentaram punições porquê a perda de empregos, a proibição de entrada a espaços públicos e, em alguns casos, multas e detenções.
A retórica solene passou a criminalizar quem questionava as políticas sanitárias, rotulando opositores porquê “negacionistas” e minimizando qualquer debate sobre os riscos e limitações das vacinas, que alcançou até mesmos profissionais da saúde.
Além das restrições diretas, o período também viu um incremento preocupante da exprobação. Postagens em redes sociais que contrariavam narrativas oficiais foram removidas, e especialistas que discordavam de medidas draconianas foram silenciados. O concepção de desinformação foi amplamente utilizado para justificar a exclusão de qualquer voz dissonante, independentemente de sua base científica ou argumentação racional.
A COVID-19 trouxe lições inimagináveis sobre saúde pública, mas também escancarou a fragilidade das liberdades individuais diante de um Estado disposto a sacrificar direitos fundamentais em nome do que chamaram de “segurança coletiva”.