Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 3, indica um teto de murado de 30% das intenções de voto para Lula (à esquerda na foto) numa verosímil tentativa de reeleição em 2026. O petista aparece primeiro em todos os cenários projetados, mas quem olha para esses números sem prestar atenção aos detalhes da pesquisa pode se enganar.
A intenção de voto espontânea para presidente indica 9% para Lula e 9% para Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e, se zero mudar em dois anos, não poderá concorrer.
Só surge um terceiro nome espontaneamente de forma minimamente relevante — Gusttavo Lima, com 1% —, e 78% se disseram indecisos.
Outros 2% disseram que votariam nulo, branco ou nem depositariam seus votos. Quer expressar, o presidente da República aparece empatado com um candidato que não poderia concorrer, e 80% dos eleitores não o consideram uma opção neste momento.
É relevante também a queda da intervalo entre Lula e dois de seus possíveis adversários em 2026. Em dezembro de 2024, o petista tinha 52% das intenções de voto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que aparecia com 26%. Agora, está 43% a 34% para o petista, uma queda de 26 pontos de diferença para exclusivamente nove.
O mesmo ocorreu no cenário contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), em menos intensidade. Lula tinha 54% há um mês, contra 20% de Caiado, uma intervalo de 34 pontos. Agora, a diferença é de 45% a 26%, ou seja, de 19 pontos.
A Quaest ouviu 4.500 pessoas de 23 e 26 de janeiro e a pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, tem nível de confiabilidade de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual.
Direita
Diretor da Quaest, Felipe Nunes analisou a pesquisa em seu perfil no X: “Em qualquer cenário, Lula tem o seu piso histórico, 30%. Se a oposição se juntar em torno de um nome porquê o de Gustavo Lima, e Tarcísio não for mesmo candidato, ele teria força para chegar ao segundo vez.”
Segundo ele, “se o bolsonarismo e a direita moderada se fragmentarem, o quadro fica imprevisível”. “Até Ciro Gomes teria chances de enfrentar Lula com a subdivisão totalidade da direita e da direita radical bolsonarista”, comentou.
“Isso indica que a oposição vai precisar mais do que os erros do governo para ser competitiva em 2026, ela vai precisar se organizar e se apresentar com alguma unidade para terem um candidato possante contra o incumbente”, finalizou Nunes.
Quer expressar, Lula dependerá mais uma vez dos adversários se for de vestuário tentar a reeleição. Informações O Contraditor