Lula segue acumulando recordes negativos, e seu cenário político se torna cada vez mais desfavorável. Os dados refletem essa veras. Diante desse quadro tenebroso, Caio Coppola não vê um caminho vitorioso para Lula em 2026.
“Esse governo está desaplaudido, desconceituado, enfraquecido, vendo a chance de uma vitória eleitoral em 2026 cada vez mais distante.”
Foi mal Coppola abriu seu exposição durante um debate na CNN, onde expôs o colapso autoinfligido do governo Lula, que vê seu próprio eleitorado se alongar pouco a pouco. O atual governo já é responsável pelo maior rombo fiscal da história, pela maior desvalorização da moeda entre as grandes economias em 2024 e pelo maior déficit já registrado nas empresas estatais. Agora, soma-se a essa lista a queda significativa na popularidade de Lula. “A aprovação do governo Lula caiu 5 pontos em relação a dezembro, com destaque para o Nordeste, onde ele perdeu 7 pontos em um mês. Isso é bastante significativo.”
Ou por outra, Coppola ressalta que a desaprovação ao governo cresceu drasticamente desde fevereiro de 2023.
“Em fevereiro do ano pretérito, 23% dos entrevistados reprovavam o governo Lula. Hoje, esse número mais que dobrou, chegando a 49%. Ou seja, o votante está perdendo a paciência e está perdendo a esperança com Lula e sua equipe.”
Coppola deixa evidente que, diante da veras econômica e política, o governo não pode mais atribuir seus fracassos a terceiros. A crise que enfrenta é consequência direta de suas próprias decisões. Para fundamentar isso, ele lista os principais motivos da insatisfação popular.
“A regulação do PIX foi uma tentativa malsucedida do governo de aumentar a fiscalização sobre as transações via PIX, que muitos viram uma vez que uma medida para potencialmente receptar ainda mais.”
Ou por outra, ele destaca o descumprimento sistemático das promessas de campanha, tanto antes quanto depois da eleição.
“É um governo que descumpre promessas de campanha e de governo a torto e a recta, começando pela nomeação de dois amigos e dois companheiros do senhor Lula para o STF, coisa que ele garantiu em rede vernáculo que não faria.”
Outro exemplo citado é o término da isenção para compras internacionais, o que gerou a chamada “taxa da blusinha”. “O Lula não manteve a isenção para aquelas compras internacionais, instituindo a chamada taxa da blusinha.”
A promessa de isenção do pagamento do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 milénio mensais também não foi cumprida.
“O Lula ainda não isentou do pagamento do imposto de renda às pessoas com receitas até 5 milénio reais mensais.”
Coppola ainda critica a postura do governo em relação a regimes autoritários, contrastando com seu exposição de resguardo da democracia.
“O Lula prometeu também que lutaria pela democracia, mas defendeu o quanto pôde a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela.”
Ou por outra, Coppola denuncia a falta de transparência do governo, apontando que, ao invés de furar os dados sobre os gastos da presidência, Lula ampliou o sigilo.
“O Lula não quebrou o sigilo dos gastos exorbitantes da sua própria presidência. E pior, aumentou o sigilo, aumentou o mistério sobre as aquisições realizadas pelo seu próprio governo.”
A volta da inflação é outro fator medial na insatisfação popular. Coppola destaca que os preços dos mantimentos, combustíveis e vigor estão pesando cada vez mais no bolso dos brasileiros.
“Inflação é um fantasma que voltou a assombrar as famílias brasileiras, puxada pelo preço dos mantimentos, dos combustíveis e da vigor.”
Para tentar sofrear o problema, o Banco Médio – sob a indicação de Lula – vem adotando uma política agressiva de aumento dos juros.
“O escolhido do Lula para o Banco Médio está liderando uma campanha agressiva de aumento de juros pra combater esse mal. A taxa Selic está em 12,25%, mas a previsão é que esse índice seja reajustado para cima ainda essa semana.”
Outro ponto crítico citado por Coppola é o aumento significativo do preço da músculos, indo na contramão das promessas feitas por Lula durante a campanha eleitoral.
“Preço da músculos sobe 20% em 2024 e tem a maior subida em 5 anos. Alguns cortes subiram até 25%. E a picanha, tão citada pelo Lula na campanha eleitoral, também ficou mais rostro.”
O comentarista encerra sua estudo deixando evidente que a crise do governo não é uma construção da oposição ou de uma narrativa midiática. Segundo ele, os números falam por si, e a insatisfação popular é uma consequência direta das decisões do próprio governo.
“Aí, não tem companheiro, não tem companheiro, seja no IBGE, seja no STF, que consiga dar aquele jeitinho. Não adianta manipular a estatística, não adianta reprochar a rede social, não adianta fingir golpe nem perseguir a oposição política.”
“Quando a coisa dói no bolso e insulta demais a perceptibilidade do eleitorado, a resposta nas urnas é inescapável.”
Não tem para onde fugir.
Confira o vídeo:
Jornal da cidade