Um varão foi impedido em West Palm Beach, Flórida, depois publicar ameaças de morte contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, nas redes sociais. A prisão ocorreu na noite de sexta-feira (26), depois que o FBI recebeu uma denúncia sobre as postagens feitas por Shannon Depararro Atkins, de 46 anos, que foi réu de ameaças eletrônicas de assassínio, lesão corporal, além de posse de cocaína.
Investigações iniciadas depois denúncia
O caso teve início em 19 de janeiro, quando um morador de Okeechobee, Flórida, alertou o Núcleo Vernáculo de Operações contra Ameaças do FBI sobre as postagens de Atkins. Entre as mensagens, Atkins fez referências a assassinatos de figuras históricas, incluindo Abraham Lincoln, JFK, Ronald Reagan, Martin Luther King e Donald Trump, com um observação particularmente perturbador: “Infelizmente, um ainda está vivo”. Em outra publicação, ele escreveu: “Espero e rezo para que alguém o mate. Não tivemos um assassínio em anos.”
Posteriormente a denúncia, a polícia de West Palm Beach, juntamente com o FBI, iniciou a investigação. Quando questionado durante a prisão, Atkins tentou justificar suas postagens uma vez que sendo “comentários sarcásticos”, mas a explicação foi descartada pelas autoridades. O director de polícia de West Palm Beach, Tony Araujo, afirmou com firmeza: “Isso não é uma risota. Zero disso é.”
Prisão e acusações adicionais
Atkins foi localizado em sua residência, em West Palm Beach, e impedido enquanto dirigia um BMW 750Li branco. Durante a prisão, agentes encontraram cocaína com Atkins, o que resultou em uma denúncia suplementar de posse de substância controlada. O suspeito foi guiado ao Núcleo de Detenção Principal do Xerife do Condado de Palm Beach e permanece sob custódia.
Além das acusações relacionadas às ameaças, Atkins foi proibido de entrar em contato com Trump ou sua família, e também foi impedido de acessar armas ou utilizar a internet. O Serviço Secreto dos EUA foi notificado do incidente e está avaliando a possibilidade de apresentar acusações federais contra ele.
Vigilância intensificada devido à proximidade com a residência de Trump
A prisão de Atkins ocorre em um momento em que a segurança na Flórida foi intensificada devido à visitante recente de Trump a Miami, onde ele participou de um evento com líderes republicanos. A proximidade entre a residência de Atkins e a de Trump, em Palm Beach, reforçou ainda mais as medidas de segurança na região. O Serviço Secreto, que já estava monitorando a segurança de Trump, agora acompanha de perto o caso.
O director de polícia Araujo destacou a seriedade das ameaças políticas, afirmando que casos desse tipo não podem ser ignorados. “Temos inúmeros exemplos de casos em que ameaças se tornam reais. Levamos isso muito a sério”, declarou à prensa.
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