Militantes do Hamas entregaram, na manhã deste sábado (25), mais quatro mulheres israelenses que estavam porquê reféns desde o ataque de 7 de outubro de 2023. A libertação faz secção do negócio de cessar-fogo em Gaza, em vigor desde o último domingo (19).
Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag desfilaram diante de uma povaléu de palestinos e de dezenas de homens armados do grupo terrorista. Elas acenaram e sorriram, em cima de um palco montado na Cidade de Gaza, antes de serem colocadas em veículos da Cruz Vermelha.
Pouco depois, autoridades israelenses confirmaram que as reféns já estavam em Israel. Em troca, muro de 200 prisioneiros palestinos devem ser libertados pelo governo de Benjamin Netanyahu ainda neste sábado.
Segundo a sucursal de notícias Associated Press, centenas de pessoas comemoraram na Terreiro dos Reféns, em Tel Aviv, onde assistiam à cena em um grande telão.
Karina Ariev, Daniella Gilboa e Naama Levy, de 20 anos, e Liri Albag, de 19, foram capturadas no ataque do Hamas que deu início ao conflito, em 7 de outubro de 2023. As quatro cumpriam seriço militar na base de Nahal Oz, perto da fronteira com Gaza
As jovens serviam em uma unidade de vigilância, encarregada de monitorar ameaças ao longo da fronteira. Uma quinta mulher, também soldado da unidade, Agam Berger, de 20 anos, foi sequestrada com elas, mas não foi incluída na lista.
Primeiras reféns libertadas
O número de reféns libertadas pelo Hamas desde o início do negócio de cessar-fogo chegou a sete. No último domingo (19), outras três mulheres que estavam em poder do grupo há 15 meses foram entregues à Cruz Vermelha.
Romi Gonen, de 24 anos, foi raptada durante o ataque no festival de música eletrônica, Emily Damari, de 28, é britânica-israelense e estava em sua vivenda no vilarejo Kfar Aza, sul de Israel, quando foi sequestrada. Doron Steinbrecher, de 31, é vizinha de Emily e foi sequestrada na mesma região. Ela tentou se esconder no quarto onde morava.
* Com informações da Associated Press