O ministro da Vivenda Social, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira, 22, que o governo federalista pretende adotar medidas para reduzir os preços dos vitualhas. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, veículo solene de notícia do governo, ele informou que serão realizadas reuniões com os ministérios da Lavra, do Desenvolvimento Agrário e da Rancho para discutir o tema.
O controle da inflação é uma das principais preocupações do governo federalista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teme que a subida no dispêndio dos vitualhas possa impactar negativamente sua popularidade.
Segundo Rui Costa, o governo trabalhará em conjunto com os ministérios envolvidos para implementar ações que favoreçam a redução dos preços. Ele também destacou que, no primeiro bimestre do ano, serão aplicadas medidas sugeridas por supermercados para tentar moderar a subida nos custos.
O ministro atribuiu segmento da inflação nos vitualhas às condições climáticas que afetaram a produção agrícola no ano anterior. Mas, ele demonstrou otimismo ao mencionar a previsão de um aumento nas colheitas neste ano, o que poderá contribuir para a redução dos preços.
“Não adianta o salário subir se os preços sobem na mesma proporção”, declarou Rui Costa, reforçando que os compromissos de Lula incluem a promoção da inclusão social, por meio de programas de assistência, obras e outras iniciativas, e a manutenção do estabilidade fiscal.
O ministro enfatizou a valia de manter as contas públicas em ordem: “Se você não tem estabilidade fiscal, quem paga o preço mais supino são os mais pobres.” Ele garantiu que, sempre que necessário, o governo fará ajustes para satisfazer com as metas fiscais, explicando que gastos superiores à arrecadação geram inflação e prejudicam a crédito no país.
Rui Costa também relembrou cortes feitos em gestões anteriores e reafirmou, em risca com declarações dadas anteriormente, que o Executivo está comprometido em manter as expectativas do mercado financeiro sob controle para evitar desvalorização cambial e outros impactos econômicos negativos.