O Senado Federalista do Brasil decidiu impor um sigilo de 100 anos sobre as informações relativas às visitas de lobistas ao Palácio do Congresso Pátrio. Esta medida foi tomada sob a alegado de que as informações contêm dados pessoais, protegidos por lei. A decisão de empregar sigilo centenário a documentos públicos ou registros de chegada é um procedimento que se enquadra dentro da Lei de Chegada à Informação (LAI), que permite a restrição de chegada a informações que possam comprometer a privacidade ou a segurança de indivíduos.
No entanto, leste ato específico de colocar um sigilo tão prolongado em registros de visitantes levanta questões sobre transparência e a relação entre lobistas e legisladores. Diversos órgãos públicos no Brasil já haviam utilizado a mesma justificativa para negar chegada a informações semelhantes, gerando debates sobre o estabilidade entre a proteção de dados pessoais e o recta à informação pública.