Perdeu-se, em meio à vulgar e contraditória resguardo da democracia feita por Lula e seus aliados na cerimônia para lembrar os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, um humilde recado do ministro Edson Fachin (ao núcleo na foto) aos seus pares do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Depois de ler uma revelação enviada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, uma das ausências de maior destaque da esvaziada cerimônia, Fachin fez seu próprio oração, para expressar o seguinte:
“Cumpre sempre observar o limite da Constituição. Ao recta o que é do recta, à política o que é da política.”
“Não cabe ao perito edificar o resultado“
Fachin, que já tinha pretérito mensagem semelhante no ano pretérito, sempre de maneira mais discreta que seus colegas de maior protagonismo político na Galanteio, seguiu:
“Reafirmo o compromisso do Supremo Tribunal Federalista com a independência, simetria e cooperação entre os Poderes e com os princípios republicanos e democráticos. A Constituição estabeleceu que é o jogo da democracia, e é esse o jogo, e nele não cabe ao perito edificar o resultado.”
“O juiz não pode deixar de responsabilizar quem violou as regras do jogo, mas não lhe cabe expressar quem vai lucrar”, finalizou o ministro.
Que democracia?
O STF reivindica para si a resguardo da democracia desde 2019, quando seus ministros se sentiram atacados e reagiram com a orifício de inquéritos sem término, uma vez que o das fake news, que chega ao seu sexto ano.
Sob a argumento de proteger as instituições, porém, os ministros do Supremo têm tomado decisões questionáveis do ponto de vista formal e passaram a participar do jogo político de uma forma inédita — contribuindo, inevitavelmente, para edificar resultados, uma vez que apontou Fachin.
É reconfortante ouvir esse tipo de estudo saindo da boca de um ministro do STF, ainda que de forma tão discreta, sob o risco de se perder em meio à gritaria histérica de quem usa de forma oportunista o oração de resguardo da democracia somente para desgastar os adversários.
Resta torcer para que a mensagem de Fachin encontre alguma reverberação nos colegas de Supremo.